Por Denise Luna
RIO DE JANEIRO, RJ, 7 de dezembro (Folhapress) - Os preços monitorados pelo governo ajudaram a pressionar para cima a inflação de novembro, com crescimento de 0,54% contra 0,25% em outubro, informou hoje o IBGE (instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O destaque de alta foi a gasolina, que teve aumento significativo nos postos de abastecimento de Curitiba e da Bahia apesar de o preço estar congelado nas refinarias, informou a coordenadora do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.
A alta das duas cidades se deve a uma base de comparação depreciada nos outros meses, informou a economista. "Os preços da gasolina em Curitiba e na Bahia estavam com os preços defasados, mais baixos do que no resto do país, e eles aumentaram agora."
Segundo Eulina, a gasolina é o item que mais pesa no bolso do consumidor: 4% do total do IPCA.
Em novembro, o preço da gasolina na taxa geral subiu 1,18%, contra alta de 0,75% em outubro. No ano, o combustível registra deflação de 0,59%.
A inflação do setor de serviços em novembro também disparou, para 0,82% (ante 0,51% no mês anterior), puxada principalmente pela refeição fora de casa (1,31%) e pelo aluguel residencial (0,30%).
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.12.2012, 13:29:00 Editado em 27.04.2020, 20:36:51
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