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Não há risco para a saúde pública, diz ministério

Por Renata Agostini BRASÍLIA, DF, 7 de dezembro (Folhapress) - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento descartou que haja risco para a saúde pública diante da confirmação de um caso "não clássico" de vaca louca no Paraná, em 2010. "Tem qu

Da Redação

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Publicado em 07.12.2012, 13:09:00 Editado em 27.04.2020, 20:36:51
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Por Renata Agostini

BRASÍLIA, DF, 7 de dezembro (Folhapress) - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento descartou que haja risco para a saúde pública diante da confirmação de um caso "não clássico" de vaca louca no Paraná, em 2010.

"Tem que deixar bem claro que não se trata de uma emergência sanitária. Tratamos aqui de um caso, onde o animal não desenvolveu a doença. O agente causador não entrou na cadeia alimentar, não há risco para a saúde pública, nem para a saúde animal", explicou o diretor do departamento de saúde animal do MAPA, Guilherme Henrique Figueiredo Marques.

O caso foi considerado "não clássico", já que o agente causador do mal da vaca louca foi identificado, porém o animal não morreu por conta da doença. Segundo o governo, o que ocorreu "provavelmente" foi um caso de mutação espontânea que gerou a presença do agente causador da doença no animal.

"Foram feitas dezenas de milhares de exames nos últimos anos pelo governo brasileiro e todos deram negativo [para vaca louca]. Foi um caso pontual, eventual e raro. O animal morreu na fazenda no Paraná e foi enterrado na fazenda. Por isso, não compromete o sistema brasileiro", afirmou o diretor do MAPA.

A OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), diante dos testes, decidiu manter a classificação sanitária de risco insignificante para a doença. Foi a primeira vez que um agente causador de de vaca louca foi identificado no país.

"É a melhor classificação possível. O problema não é ter a doença esporadicamente. A fortaleza é ter medidas de mitigação que não permitam que um agente causador se multiplique no sistema e produza uma epidemia, como ocorreu na Europa", afirmou o diretor do MAPA.

Segundo o governo, a identificação do caso não afeta o comércio do país, um dos maiores fornecedores de carne bovina do mundo.

"Caso algum país levante alguma dúvida, tomaremos as medidas cabíveis na OMC (Organização Mundial do Comércio)", afirmou Enio Antonio Marques Pereira.

O caso ocorreu em dezembro de 2010 numa fazenda em Sertanópolis, no Estado do Paraná. A princípio, os exames foram feitos por suspeita de raiva. Diante dos testes negativos para doença, o governo seguiu investigando o que ocorreu com o animal. Em dezembro do ano passado, as amostras foram enviadas para um laboratório na Inglaterra.

O laudo técnico retornou ao ministério na noite de ontem.

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