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Nafta puxa alta de outros produtos químicos no IPP

O aumento nos preços de outros produtos químicos puxou a inflação da indústria da transformação em setembro. A atividade registrou um aumento de 3,84%, o que levou à maior contribuição para a taxa de 0,72% do Índice de Preços ao Produtor (IPP) no mês: 0,4

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 31.10.2012, 10:45:01 Editado em 27.04.2020, 20:38:23
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O aumento nos preços de outros produtos químicos puxou a inflação da indústria da transformação em setembro. A atividade registrou um aumento de 3,84%, o que levou à maior contribuição para a taxa de 0,72% do Índice de Preços ao Produtor (IPP) no mês: 0,40 ponto porcentual. "Isso esta atrelado em grande parte à nafta", explicou Alexandre Brandão, gerente do IPP na Coordenação de Indústria do IBGE, citando o aumento no preço da nafta no mercado internacional, após registrar queda em agosto. "Mas não é tudo nafta, tem uma parte também (da alta) que é da agroindústria. São adubos ligados à safra, ao início do plantio. Aumenta a demanda, aumenta o preço", acrescentou.


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Em agosto, a atividade de outros produtos químicos tinha sido destaque entre as maiores quedas, com variação negativa de 1,52%. Se por um lado o setor registrou forte aceleração, a atividade de alimentos fez o movimento contrário, reduziu a alta de 2,07% em agosto para um aumento de 0,82% em setembro. Os produtos derivados da soja, como tortas, bagaços e farelos ficaram mais baratos. O açúcar cristal também registrou deflação em setembro.


"A queda nos produtos de soja foi pela melhora na oferta na América Latina, mas também pela perspectiva da (safra de) soja americana se normalizar. Isso fez com que esses produtos, que vinham aumentando desde fevereiro, caíssem pela primeira vez", apontou Brandão. "No caso do açúcar também tem a ver com a oferta. Nesse período, aumentou bastante a moagem da cana, que é a matéria-prima."


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Em setembro, o maior impacto negativo sobre o IPP do mês foi de veículos automotores, de -0,09 ponto porcentual, devido à variação negativa de 0,77% nos preços. Ficaram mais baratos os automóveis, jipes, caixa de marcha, caminhão trator para reboque ou semirreboque.


Ficaram mais caros, no entanto, os caminhões a diesel com capacidade superior a cinco toneladas. "Os destaques (de preços na atividade) de automóveis são quase todos negativos, com exceção de caminhões, que são usados na agroindústria, mas também têm passado por atualização tecnológica", justificou o gerente do IPP.

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