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Metalúrgicos da Força em SP programam greve para 2ªf

Sete dos dez grupos de metalúrgicos paulistas da Força Sindical que estão em campanha salarial neste semestre podem entrar em greve na próxima segunda-feira (5), caso a bancada patronal não apresente contraproposta que contemple o pedido de 2,5% de aument

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.10.2012, 17:39:01 Editado em 27.04.2020, 20:38:28
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Sete dos dez grupos de metalúrgicos paulistas da Força Sindical que estão em campanha salarial neste semestre podem entrar em greve na próxima segunda-feira (5), caso a bancada patronal não apresente contraproposta que contemple o pedido de 2,5% de aumento real. O total negociado é de um reajuste de aproximadamente 8% com a inflação do período.


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Em assembleia na última sexta-feira (26), os trabalhadores do Sindicato de São Paulo e Mogi das Cruzes já aprovaram greve para a próxima semana. A orientação da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, ligada à Força, é de que todos os 54 sindicatos aprovem o mesmo. As negociações não estão encerradas e a paralisação pode ser suspensa caso surjam novas propostas.


Três grupos, contudo, já aceitaram proposta de 8% apresentada pelos setores sindicais - o grupo 3 (autopeças), o setor de Fundição e de Sindisider (produtos para siderurgia). A campanha salarial da central sindical reúne, ao todo, 800 mil metalúrgicos no Estado.


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"Os 8% contemplam a reposição da inflação dos últimos 12 meses encerrados em outubro, que ainda não foi fechada, mais aumento real. Esse é o mínimo que vamos buscar, agora, para os demais trabalhadores da categoria, com ou sem greve", disse Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.


Já os metalúrgicos do Estado ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), que tinham data-base em 1º de setembro, não conseguiram fechar acordos coletivos com a maioria das bancadas patronais. A reivindicação de 2,5% de aumento real só foi atendida plenamente por um dos seis grupos patronais que negociam com a Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT (FEM CUT/SP), o de fundição. A maioria das empresas ligadas aos demais grupos, contudo, optou pela realização de acordos pulverizados e isolados para evitar paralisações nas fábricas.

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