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Não há data para reajuste dos combustíveis, diz a Petrobras

Por Pedro Soares RIO DE JANEIRO, RJ, 29 de outubro (Folhapress) - Mesmo ciente da crescente defasagem dos preços dos combustíveis, a Petrobras não vê espaço para um aumento no curto prazo. "Não há uma data para definida para um reajuste", disse Almir B

Da Redação

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Publicado em 29.10.2012, 16:53:00 Editado em 27.04.2020, 20:38:28
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Por Pedro Soares

RIO DE JANEIRO, RJ, 29 de outubro (Folhapress) - Mesmo ciente da crescente defasagem dos preços dos combustíveis, a Petrobras não vê espaço para um aumento no curto prazo. "Não há uma data para definida para um reajuste", disse Almir Barbassa, diretor financeiro da estatal.

Segundo o executivo, as diferenças de preço em relação ao mercado externo devem se reduzir a partir de agora, já que o consumo e os preços da gasolina tendem a cair nos EUA com o fim do verão naquele país, quando a demanda é maior.

Existem ainda, diz Barbassa, a questão do câmbio e a "expectativa futura" de preços do petróleo e dos derivados. Diante de tantas indefinições, afirma, não há uma previsão de quando virá o reajuste.

Barbassa reconhece que há necessidade de um aumento e que a previsão de reajuste de 15% da gasolina neste ano, contida no plano da estatal, não se confirmou ainda.

Para Barbassa, porém, a "companhia trabalha" para manter seus preços "alinhados no médio e no longo prazo."

Enquanto não se materializam os reajustes, diz, a companhia trabalha para cortar custos e levantar recursos em outras frentes, como captações, venda de ativos e liberação de recursos de capital de giro antes destinado a fornecedores -que tem buscado mais financiamento junto ao mercado financeiro.

Dívida da Eletrobras

Sem poder contar com um reajuste dos combustíveis no curto prazo, a Petrobras busca alternativas para engordar seu caixa para fazer frente a seu ambicioso plano de investimento.

No terceiro trimestre, a estatal obteve êxito em duas frentes: conseguiu receber R$ 1,7 bilhão devidos de distribuidoras de energia da Eletrobras e liberou R$ 5 bilhões em títulos que a companhia era obrigada a manter como garantia de uma dívida com seu fundo de pensão Petros.

No caso da Eletrobras, a negociação foi concluída parcialmente e a expectativa é que novos pagamentos ocorram. A Eletrobras já estimou em R$ 3 bilhões o valor devido à Petrobras, cuja origem é no atraso na quitação do combustível vendido pela BR às térmicas a óleo da região Norte.

Almir Barbassa, diretor financeiro da Petrobras, disse que a negociação com a Eletrobras continua, mas não quis antecipar o valor total do acordo. Disse apenas que espera receber mais recurso da também estatal.

O dinheiro será usado para compor o caixa da companhia, afetado pela não correção dos preços dos combustíveis e pelos gastos maiores com a importação de gasolina.

Produção

Apesar do problemas enfrentados no terceiro trimestre, a Petrobras se mostra otimista como as expectativas de produção de petróleo até o fim do ano e manteve sua meta de produzir cerca de 2 milhões de barris por dia neste ano.

Segundo José Formigli, diretor de Exploração e Produção, a estatal enfrentará menos paradas de produção em suas plataformas e um novo sistema de produção começou a operar neste mês, ampliando a extração de óleo.

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