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Aérea espanhola Air Comet pede concordata

A companhia aérea espanhola Air Comet apresentou nesta terça-feira um pedido de concordata ao tribunal de Madri, três meses após ter deixado de operar. Segundo fontes, a Air Comet, amparada na nova Lei de Falências espanhola, deixou passar este prazo p

Da Redação

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 Aérea suspendeu seus voos em 21 de dezembro e causou transtorno em aeroportos
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Aérea suspendeu seus voos em 21 de dezembro e causou transtorno em aeroportos
Escrito por Da Redação
Publicado em 24.03.2010, 06:28:00 Editado em 27.04.2020, 21:05:26
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A companhia aérea espanhola Air Comet apresentou nesta terça-feira um pedido de concordata ao tribunal de Madri, três meses após ter deixado de operar. Segundo fontes, a Air Comet, amparada na nova Lei de Falências espanhola, deixou passar este prazo para tentar chegar a acordos de pagamento.

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Entre os credores está o banco alemão HSH Nord Bank, que forçou o fechamento da companhia ao cobrar na Justiça britânica o pagamento de 17,2 milhões de euros derivados de aluguéis de aviões.

A empresa espanhola suspendeu seus voos no dia 21 de dezembro, por determinação de um juiz britânico, deixando vários passageiros latino-americanos que já tinham adquiridos seus bilhetes sem ter como viajar no feriado do Natal.

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A empresa negociou até o último momento acordos que permitissem "reduzir a dívida" e impulsionar a viabilidade da companhia, ao mesmo tempo em que buscava um novo investidor que injetasse o capital necessário.

Um artigo da Lei de Falências espanhola permite que uma companhia negocie um acordo antecipado com credores durante três meses e declare concordata antes do término do mês seguinte.

A impossibilidade de fechar acordos com seus credores privilegiados e a pressão dos sindicatos fez com que a empresa apresentasse o pedido antes do fim dos quatro meses de prazo previstos na lei.

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A companhia poderia contar com um ativo muito superior a suas dívidas, devido à indenização de US$ 300 milhões pendente com o Governo argentino graças à desapropriação da companhia Aerolíneas Argentinas.

A companhia aérea, do Grupo Marsans, propriedade do presidente da Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE), Gerardo Díaz Ferrán, e de Gonzalo Pascual, anunciou o fim de suas atividades devido à incapacidade de sanar a dívida formada pelo aluguel de seus aviões e de pagar os salários dos seus funcionários.

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