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Edemar Cid Ferreira diz que pretende pagar credores

SÃO PAULO, SP, 25 de outubro (Folhapress) - O ex-controlador do falido Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, disse ao apresentador de TV Amaury Jr. que pretende pagar todos a quem deve. "Minha intenção é pagar 100% dos credores", afirmou o ex-banqueiro. "

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.10.2012, 18:15:00 Editado em 27.04.2020, 20:38:38
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SÃO PAULO, SP, 25 de outubro (Folhapress) - O ex-controlador do falido Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, disse ao apresentador de TV Amaury Jr. que pretende pagar todos a quem deve.

"Minha intenção é pagar 100% dos credores", afirmou o ex-banqueiro. "Eu estou defendendo os credores", acrescentou.

Sobre os seus bens que foram a leilão para ajudar no pagamento das dívidas, Ferreira disse que os vinhos brancos "provavelmente estão deteriorados" e que obras de arte foram recusadas pelo MAC (Museu de Arte Contemporânea da USP).

"Cento e trinta obras foram recusadas pelo MAC, alegando que a minha casa não era apropriada para as obras. Imagina. Ela foi projetada pelo [arquiteto] Ruy Ohtake."

Ferreira disse ainda que nunca teve problemas com a maioria dos clientes.

"Tive 4.000 clientes, nunca tive problemas. Duas pessoas apenas reclamaram e eram amigos que eu ajudei muito. Continuo tendo muitos amigos. Sou convidado para todas as festas."

Apesar disso, quando perguntado se voltaria com o Banco Santos, ele disse que não. "Isso não (risos)."

Entenda o caso

O processo que levou à falência do Banco Santos começou em 12 de novembro de 2004, quando o Banco Central decretou a intervenção na instituição financeira.

Após descobrir que a situação financeira do banco vinha se deteriorando rapidamente e que o deficit patrimonial (diferença entre dívidas e os bens e créditos) seria de R$ 700 milhões, o BC afastou Edemar Cid Ferreira e então diretores do controle da instituição e nomeou Vanio César Aguiar como interventor.

Sua responsabilidade seria apurar possíveis irregularidades cometidas por dirigentes da instituição e levantar informações necessárias para que fosse decidido seu futuro.

Na época, os correntistas do banco tiveram saques limitados a R$ 20 mil para contas à vista e cadernetas de poupança. Os demais recursos ficariam bloqueados à espera de que fosse encontrada uma solução para a instituição financeira.

Após a intervenção, no entanto, o BC recalculou o rombo na instituição e chegou à conclusão de que o deficit seria de R$ 2,2 bilhões, e não de R$ 700 milhões.

A massa falida do Banco Santos continua em disputa. Neste mês, o presidente do comitê de credores da instituição, Rodolfo Peano, requereu informações à Justiça sobre as atividades de Vânio Aguiar, administrador judicial da falência.

Ele suspeita que Aguiar e sua equipe usam a sede e recursos do banco para tratar de outros interesses, além de administrar os bens que eram geridos pelo ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira.

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