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Otimismo dos empresários atinge menor nível em 3 anos

O otimismo dos empresários no mundo atingiu o nível mais baixo desde 2009, de acordo com o International Business Report (IBR) 2012, da Grant Thornton International, referente ao terceiro trimestre. O relatório aponta que a média de executivos otimistas c

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.10.2012, 16:09:01 Editado em 27.04.2020, 20:38:41
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O otimismo dos empresários no mundo atingiu o nível mais baixo desde 2009, de acordo com o International Business Report (IBR) 2012, da Grant Thornton International, referente ao terceiro trimestre. O relatório aponta que a média de executivos otimistas com a economia global até o terceiro trimestre deste ano foi de 13%. O nível é o menor desde 2009, quando a média anual foi de -16%. Em 2010 e 2011, as médias ficaram, respectivamente, em 24% e 26%.


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Com relação apenas ao terceiro trimestre, só 8% dos executivos afirmaram estar otimistas, uma queda de 15 pontos porcentuais na comparação com o segundo trimestre deste ano. O estudo é feito com 12 mil empresas em 40 economias. A baixa foi puxada pelos níveis negativos de otimismo no Japão (-65%), Espanha (-64%), Finlândia (-48%), França (-44%), e Itália (-24%). No terceiro trimestre, o país que apresentou maior queda na confiança, 76%, foi a Finlândia. Nos Estados Unidos, o otimismo passou de 50% registrados no segundo trimestre para 19%. A lista de confiantes, por sua vez, é encabeçada pelo Peru (91%), Bósnia e Filipinas (os dois com 84%), Emirados Árabes Unidos (80%), Chile e México (com 78%) e Índia (68%). Na análise regional, o nível de otimismo dos executivos da América Latina aumentou 15 pontos porcentuais, para 64%. Entre os executivos dos países do G-7, por sua vez, houve queda de 25 pontos porcentuais no nível de otimismo, para -4%.


Brasil- No Brasil, 66% dos executivos estão otimistas com relação à economia local para os próximos 12 meses, alta de cinco pontos porcentuais em relação ao segundo trimestre. O País manteve-se, assim, na oitava posição do ranking mundial. A maioria (72%) dos líderes consultados espera aumentar as receitas e 52% preveem elevação da lucratividade - os dois porcentuais estão acima das médias globais de 47% e 33%, respectivamente. Com relação às contratações, 42% dos entrevistados esperam empregar, mas o resultado é 15 pontos porcentuais inferior do que o do segundo trimestre.


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O estudo mostrou que 43% dos empresários pesquisados planejam elevação de preços e 54% têm como planos fazer investimentos em máquinas e equipamentos. Os empresários acreditam também contar com facilidade no acesso ao crédito. Para 70% dos entrevistados, nos próximos 12 meses o crédito deverá ficar mais acessível e 72% se sentem apoiados pelos credores.


"O governo tem demonstrado a intenção de trabalhar nas questões prioritárias, além do consumo, para estimular o crescimento como, por exemplo, as parcerias com a iniciativa privada no setor de infraestrutura e a desoneração do custo de energia. Esses pontos demonstram que o País pode alcançar um crescimento sustentável de longo prazo", afirmou o executivo Paulo Sérgio Dortas, da Grant Thornton Brasil, em nota.

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