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Para Tombini, Brasil não depende da China para crescer

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, classificou nesta terça-feira de "extremada" a visão de que a economia brasileira depende da chinesa para crescer. Segundo ele, em suas viagens ao exterior, tem sido sempre questionado sobre o grau de depe

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.10.2012, 15:45:05 Editado em 27.04.2020, 20:38:44
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O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, classificou nesta terça-feira de "extremada" a visão de que a economia brasileira depende da chinesa para crescer. Segundo ele, em suas viagens ao exterior, tem sido sempre questionado sobre o grau de dependência do Brasil em relação à China. Mas, para Tombini, esta visão é exagerada "porque o Brasil é uma economia relativamente fechada".


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A avaliação do presidente do BC é feita com base nos números do comércio exterior entre Brasil e China. De acordo com ele, a pauta de exportações brasileira é muito diversificada e "apenas 7,7% das exportações do País vão para a China. Isso é menos de 2% do PIB". Por outro lado, as exportações chinesas para o Brasil representam 10,7% do montante importado pelo País.


"Mas não dá para negar que a economia mundial tem impactado a brasileira", continuou Tombini. Entretanto, ele disse que o canal que mais tem afetado a economia interna é o sentimento dos empresários e do consumidor. Isso, segundo ele, levou a um recuo dos investimentos, "mas ainda é o momento de continuar mostrando que a economia doméstica oferece muitas oportunidades para investimentos, a despeito do cenário internacional".


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"Devemos crescer 4% em termos anualizados no quarto trimestre de 2012, conforme mostram as expectativas dos órgão multilaterais", afirmou. De acordo com Tombini, essa trajetória de expansão se ampara em alguns fatores: desemprego baixo, renda em elevação e massa salarial com crescimento de 5% no mesmo período, além da expansão do crédito. Ele citou ainda a redução de 5,25 pontos porcentuais na Selic, a flexibilização do compulsório bancário e a redução de spread e de juros ao consumidor como fatores complementares ao crescimento do PIB.


Do lado da oferta, Tombini citou medidas de estímulo à infraestrutura e logística e o crescimento do setor industrial nos últimos três meses. O presidente do Banco Central fez palestra na 2ª edição dos encontros Exame, em São Paulo.

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