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Bradesco espera inadimplência de até 3,9% este ano

O índice de inadimplência do Bradesco deve encerrar o exercício de 2012 entre 4% e 3,9%, próximo do patamar visto no ano passado. A informação é do diretor executivo do banco, Luiz Carlos Angelotti. O recuo nos calotes deve ser gradual nos próximos meses

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.10.2012, 12:09:01 Editado em 27.04.2020, 20:38:48
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O índice de inadimplência do Bradesco deve encerrar o exercício de 2012 entre 4% e 3,9%, próximo do patamar visto no ano passado. A informação é do diretor executivo do banco, Luiz Carlos Angelotti. O recuo nos calotes deve ser gradual nos próximos meses tanto na carteira de grandes empresas, que beneficiou o indicador no terceiro trimestre deste ano, como nos demais segmentos, conforme Angelotti.


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"A inadimplência no segundo trimestre (de 4,1%) foi atípica, influenciada pelo indicador do segmento de grandes empresas, que já voltou aos patamares anteriores. É esperada uma queda para outros setores de forma gradativa", informou, em teleconferência com jornalistas, na manhã desta segunda-feira.


Com o fato de circular mais dinheiro na economia, pelo recebimento do 13º salário no fim do ano, a expectativa do Bradesco é que a inadimplência deve continuar apresentando melhora gradual, conforme o executivo. "Não vai melhorar muito forte ou rapidamente, mas a queda gradual do indicador deve avançar durante 2013", disse Angelotti, acrescentando que essa melhora deve ser acompanhada pelas despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD).


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Índice de Basileia


Sobre o índice de Basileia do Bradesco, o executivo disse que o indicador de capitalização, que mede quanto o banco pode emprestar sem comprometer seu capital, deve encerrar o ano próximo da estabilidade. No terceiro trimestre, a Basileia do banco ficou em 16%, queda de 1 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior e alta de 1,3 ponto sobre o mesmo mês de 2011. O mínimo exigido pelo Banco Central é de 11%.


Angelotti também destacou que o retorno sobre o patrimônio líquido, que recuou no terceiro trimestre tanto no conceito contábil como no ajustado, deve ficar entre 18% e 20% daqui para frente. "É um patamar mais razoável. Para o fim deste ano, esperamos que o retorno fique ao redor de 20%", afirmou.

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