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CNI: medidas do governo melhoram confiança da indústria

O avanço da confiança do empresário industrial em setembro mostra que a percepção dos executivos é de que o mercado "parou de piorar" e que as medidas de estímulo do governo acenam com melhoras para o setor, avalia o gerente de pesquisa da Confederação Na

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.09.2012, 16:33:01 Editado em 27.04.2020, 20:40:12
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O avanço da confiança do empresário industrial em setembro mostra que a percepção dos executivos é de que o mercado "parou de piorar" e que as medidas de estímulo do governo acenam com melhoras para o setor, avalia o gerente de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Renato da Fonseca. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) de setembro, divulgado nesta quarta-feira pela CNI, chegou a 57,4 pontos, alta de 2,9 pontos em relação ao Icei de agosto.


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"O resultado é uma boa notícia e indica recuperação da própria indústria, não só pelo efeito na confiança, como pelo que vai vir depois. À medida que o empresário vai ficando confiante, vai aumentando a disposição de contratar, investir", disse Fonseca, avaliando que o aumento da confiança pode gerar um "movimento positivo" na economia. Segundo ele, a tendência é de expansão do indicador de confiança.


Sazonalmente, o período também é positivo para o setor industrial. "A indústria produz mais em setembro e outubro, é um período positivo. Além disso, o crescimento (da confiança) deve continuar mesmo em dezembro e janeiro, que são meses mais fracos para a indústria, porque há expectativa de reduções de custos", afirmou Fonseca, em referência às recentes medidas do governo federal para estimular a economia.


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O gerente de pesquisa da CNI avalia que a confiança do empresário industrial melhorou também por conta da decisão do governo de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e desonerar a folha de pagamentos e o custo da energia para a indústria. "Com esse resultado, o empresário está dizendo o seguinte: o cenário parou de piorar e estamos vendo várias medidas que vão aumentar a competitividade", afirmou Fonseca, que completou: "Essas medidas aumentam o ânimo do empresário e, obviamente, o avanço da confiança vai depender muito da evolução das medidas".


Além do andamento dessas medidas e da retomada da economia doméstica, a confiança do empresário depende também do cenário externo, explica Fonseca. Em setembro, o único setor que registrou queda na confiança dos empresários foi o da indústria extrativa: o indicador caiu de 55,8 pontos em agosto para 53,6 em setembro, para o segmento de minerais metálicos. "O mercado asiático é muito importante para o setor de minerais metálicos e estamos vendo sinais de redução de ritmo de crescimento na economia chinesa", exemplificou.


Apesar do otimismo, Fonseca lembra que o movimento é de recuperação da queda da confiança dos industriais. "O índice continua baixo. Enquanto estiver abaixo de 60%, o empresário ainda está pouco confiante", diz. O índice varia de zero a 100. Nessa escala, valores abaixo de 50 pontos representam pessimismo e indicadores acima de 50 pontos significam otimismo.

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