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Febraban reduz aposta de crescimento da economia em 2012

A Federação Brasileira de Bancos reduziu a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 de 1,9% para 1,6%, de acordo com a Pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado, divulgada nesta sexta-feira. De acordo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.09.2012, 15:45:01 Editado em 27.04.2020, 20:40:25
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A Federação Brasileira de Bancos reduziu a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 de 1,9% para 1,6%, de acordo com a Pesquisa Febraban de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado, divulgada nesta sexta-feira. De acordo com a análise da instituição, a queda é motivada pelo fraco desempenho esperado para o setor industrial. Na última pesquisa, a projeção do PIB havia caído de 2,5% para 1,9%.


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A pesquisa reúne estimativas de 28 analistas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. Nesta análise recente, a Febraban manteve a previsão de 4,1% para evolução do PIB em 2013, confirmando perspectiva de que a demanda doméstica deve ser mais robusta neste e nos próximos semestres, como efeito das ações implementadas pelo governo recentemente.


A projeção da taxa básica de juros, Selic, se manteve em 7,50% para 2012. A maioria dos economistas (58%) espera que em 2013 a Selic suba para 8,25%. Na pesquisa anterior, a previsão era de Selic em 8,50% em 2013.


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As previsões para inflação colhidas pela Febraban subiram. Agora, a expectativa é de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche o ano em 5,3%, ante 4,9% projetados anteriormente. Em relação ao Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), o ano deve terminar com variação de 8,2%, uma alta em comparação à expectativa anterior de 6,3%. Segundo a Federação, as altas nas previsões da inflação deste ano possivelmente refletem o choque de oferta que está em curso e a elevação dos índices recentes.


Para 2013, as estimativas se mantiveram em 5,5% para o IPCA e em 5,1% para o IGP-M. Para 71% dos economistas ouvidos na pesquisa, será difícil que haja uma convergência para o centro da meta (de 4,5%).


Crédito e inadimplência


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O saldo da carteira de operações de crédito no Brasil deve crescer 16% neste ano ante 2011, incremento de 0,1 ponto porcentual em relação ao levantamento anterior.

Para 2013, a projeção de crescimento da carteira também avançou 0,1 ponto porcentual, de 12,8% para 12,9%. "Projeta-se um aumento em praticamente todos os segmentos de crédito, mas a maior expansão continua sendo a dos empréstimos com recursos direcionados (financiamentos rural e habitacional, por exemplo), estimada em 17,2% para 2012 e em 16,6% para 2013", diz a pesquisa. Na análise de julho, os números eram 17% e 16,5%, respectivamente. Créditos com recursos livres devem crescer 15% em 2012 e 15,1% em 2013, com avanço de 14,9% para pessoas físicas e de 15,2% para jurídicas em 2013.


Os analistas mantiveram em 5% a taxa de inadimplência para 2013. Para 2012, a previsão passou de 5,4% na pesquisa anterior para 5,5% na leitura mais recente.A maioria dos economistas (67%) acredita que "o pior já passou", em termos de inadimplência, e os números devem melhorar gradativamente.


Câmbio


Os analistas consultados projetam nova desvalorização do real ante o dólar, para taxa de câmbio de R$ 2,00 em 2012 e 2013, como efeito de intervenções no mercado de câmbio. Na leitura anterior, o patamar estimado era de R$ 1,95.

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