Por Mariana Carneiro
SÃO PAULO, SP, 14 de setembro (Folhapress) - O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou hoje que o governo pretende ampliar ainda mais a lista de setores atendidos pela desoneração da folha de pagamentos.
O governo anunciou ontem a inclusão de mais 25 setores no regime tributário que zera a contribuição patronal para o INSS e cria uma contribuição sobre o faturamento. A troca, segundo o governo, leva a uma redução de impostos para as empresas.
Mantega afirmou que a medida visou reduzir os custos de contratação de mão de obra no Brasil para que o país se torne mais competitivo em relação aos concorrentes. O ministro observou que, num momento de "pleno emprego" no Brasil, o custo de contratação de pessoal no país ficou mais caro enquanto que, com a crise, a despesa diminui no resto do mundo.
"O custo de mão de obra está caindo [nos outros países] em função da crise, e no Brasil vem subindo por uma virtude, por causa do pleno emprego. É uma virtude mas um problema ao mesmo tempo, porque reduz a competitividade das empresas", disse. "Já são 40 os setores [desonerados] e vamos continuar difundindo e ampliando os setores que têm desoneração".
Preço da gasolina
Questionado pelo ex-ministro Pedro Parente, hoje presidente da Bunge, sobre o reajuste do preço da gasolina, Mantega afirmou que, neste momento de crise, não é interessante que os preços subam. "Não é interessante que [o preço da gasolina] suba muito em períodos em que precisamos reduzir os custos de transporte", disse.
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.09.2012, 12:12:00 Editado em 27.04.2020, 20:40:26
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