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Paralisação de metalúrgicos suspende produção em 50 fábricas do ABC

SÃO PAULO, SP, 10 de setembro (Folhapress) - Os metalúrgicos da região do ABC fazem hoje uma paralisação de 24 horas para reivindicar melhores salários. De acordo com a CUT (Central Unificada dos Trabalhadores), a paralisação suspendeu as atividades da

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.09.2012, 14:53:00 Editado em 27.04.2020, 20:40:39
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SÃO PAULO, SP, 10 de setembro (Folhapress) - Os metalúrgicos da região do ABC fazem hoje uma paralisação de 24 horas para reivindicar melhores salários. De acordo com a CUT (Central Unificada dos Trabalhadores), a paralisação suspendeu as atividades das principais fábricas do ABC paulista, com adesão de cerca de 80% dos trabalhadores que estavam mobilizados, cerca de 56 mil pessoas.

A greve afetou os segmentos de máquinas e eletrônicos, refrigeração, lâmpadas, estamparia e outros, suspendendo a produção em 50 fábricas.

As principais reivindicações da categoria, de acordo com a FEM-CUT (Federação dos Sindicatos Metalúrgicos) são licença maternidade de 180 dias, redução da jornada para 40 horas semanais, seguro de vida e 2,5% de aumento real do salário.

A FEM-CUT tem 100 mil trabalhadores filiados no ABC, e estima que cerca de 80 mil deles cruzaram os braços hoje.

A expectativa da entidade, após a paralisação, é retomar as negociações amanhã com os representantes patronais.

De acordo com o presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT), Valmir Marques, que negocia pela categoria, houve um endurecimento nas negociações por parte da bancada patronal.

"As propostas apresentadas até agora foram ridículas. Alguns grupos tiveram a cara de pau de propor reajuste abaixo da inflação", afirmou Marques, em nota.

"Já faz mais de dois meses que apresentamos nossa pauta de reivindicações e até agora não temos qualquer proposta aceitável", disse Rafael Marques, vice-presidente do sindicato.

Os metalúrgicos das montadoras ficam de fora da campanha salarial deste ano, pois já fecharam acordo em 2011, com prazo de validade de dois anos.

A reportagem entrou em contato com a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) às 13h, mas ainda não obteve retorno.

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