Após reunião ontem (3), em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, decidiu orientar os sindicatos a intensificar as ações para mobilizar os bancários e ampliar a greve em todo país.
Reivindicações
Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado, após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida no dia 23. A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representa aumento real de 0,56%, segundo a Contraf. A reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.
Os bancários pedem, ainda, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.
Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, destaca que a valorização do piso da categoria é um ponto fundamental para o acordo. “Dados do Dieese mostram que o salário inicial dos bancários brasileiros é menor que o piso dos trabalhadores argentinos e uruguaios. Isso é um absurdo, uma vez que os bancos brasileiros estão entre os maiores e mais lucrativos do continente”, diz, em nota, o dirigente sindical.
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