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Economia do Brasil cresce 3,6% no primeiro semestre de 2011

A economia brasileira está desacelerando em 2011. O PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas geradas no país) cresceu 3,6% no primeiro semestre na comparação com o começo de 2010, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (2) pelo IBGE (I

Da Redação

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Economia do Brasil cresce 3,6% no primeiro semestre de 2011
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Economia do Brasil cresce 3,6% no primeiro semestre de 2011
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.09.2011, 20:25:00 Editado em 27.04.2020, 20:45:04
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A economia brasileira está desacelerando em 2011. O PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas geradas no país) cresceu 3,6% no primeiro semestre na comparação com o começo de 2010, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Entre janeiro e junho do ano passado, o PIB brasileiro havia crescido 9,2% na comparação com o mesmo período de 2009. Apesar de haver uma desaceleração na atividade econômica em 2011, os números de 2010 ficam ainda maiores se considerado o fato de que o ano anterior havia sido de crise econômica mundial.

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Em valores correntes, as riquezas geradas pela indústria, pela agricultura, pelo comércio, pelos serviços, pelo consumo, pelos investimentos e pelas importações e exportações do país alcançaram R$ 1,02 trilhões. Um ano antes, esse número estava em R$ 908 bilhões. No primeiro trimestre, havia chegado a R$ 939,5 bi.

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Os números mostram a desaceleração da atividade produtiva brasileira desde o começo do ano. De janeiro a março, a economia brasileira havia crescido 1,2% na comparação com o último trimestre de 2010. De abril a junho, esse percentual passou para 0,8%.

- Cabe ressaltar que, após registrar desaceleração nos três primeiros trimestres de 2010 [crescimento de 2,1%, 1,8% e 0,4%, na ordem], esta taxa voltou a se acelerar nos dois trimestres seguintes e, neste 2º trimestre de 2011, voltou a apresentar comportamento de crescimento mais lento.

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Ainda assim, os números não são tão preocupantes. Com as economias da Europa e dos Estados Unidos temendo uma nova recessão, os dados positivos das contas nacionais brasileiras permitem apontar para um crescimento da economia brasileira em 2011 – mesmo que mais modesto do que o visto no ano passado.

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Segundo o IBGE, quem puxou a economia no segundo trimestre do ano foram os serviços. Esse segmento da atividade econômica, que responde por mais de 1 em cada 3 empregos do país, cresceu 0,8% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.

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O consumo das famílias também contribuiu com o resultado. Após apresentar crescimento de 0,7% no primeiro trimestre, esse tipo de despesa voltou a acelerar e cresceu 1%. Isso significa que os brasileiros continuaram comprando entre abril e junho e mantendo a economia girando.

A indústria quase não teve crescimento (alta de 0,2%), e o setor vê uma estabilidade por conta das diminuições do ritmo das fábricas ao longo do ano.

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Mesmo assim, o resultado foi melhor do que o visto pela agropecuária. Apesar de bater recordes com as safras deste ano, o segmento viu a sua geração de riquezas ficar perto do zero (-0,1%).

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A formação bruta de capital fixo (investimentos em geral) registrou expansão de 1,7% no segundo trimestre.

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A despesa de consumo da administração pública teve aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior.

As exportações de bens e serviços e as importações tiveram expansão, de 2,3% e 6,1%, respectivamente, após registrarem queda no trimestre anterior.

O que é o PIB?

O Produto Interno Bruto é um dos principais indicadores da economia de um país. Ele representa a soma das riquezas geradas pelo conjunto dos diversos setores da cadeia produtiva, mas pouca gente sabe dizer o impacto que esse dado tem sobre o seu dia a dia.

O PIB é calculado trimestralmente pelo IBGE. Quando aponta geração de riqueza inferior à observada no levantamento anterior significa retração econômica. A recessão técnica é observada quando o movimento de retração ocorre por dois trimestres consecutivos.

Para o cálculo do PIB, o IBGE só leva em consideração as atividades legalizadas. As informais não entram nas estatísticas da metodologia aplicada.

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