As perdas com fraudes bancárias no primeiro semestre de 2011 atingiram 685 milhões de reais, o que representou um aumento de 36% em relação ao mesmo período de 2010, informou a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) nesta sexta-feira (19/8).
No primeiro semestre do ano passado, essas perdas foram estimadas em 504 milhões de reais.
Em comunicado, o diretor técnico da Febraban, Wilson Gutierrez, afirmou que o aumento deve-se ao "uso crescente dos meios eletrônicos como forma de pagamento, à falta de uma legislação que iniba o avanço da ação dos criminosos com punições efetivas e ao descuido de alguns usuários".
Gutierrez afirma que não há registro de invasão ou fraude eletrônica a partir dos sistemas internos do banco, e que a fraude quase sempre ocorre externamente, como a captura das informações da tarja magnética dos cartões durante as compras.
Nas operações via Internet, o diretor aponta que a fraude só ocorre porque o cliente informa códigos e senhas para os estelionatários. Além disso, os usuários não adotam medidas de segurança em seus PCs, como software antivírus e sistemas operacionais legítimos.
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