Depois de meses de preços em baixa, os criadores de suínos tiveram, enfim, uma boa notícia. A cotação começa a reagir nos principais estados produtores. Mesmo assim, o valor está abaixo do esperado.
Dois reajustes em uma semana. O quilo do animal vivo passou de R$ 1,90 para R$ 2 e de R$ 2 para R$ 2,10. Apesar dos aumentos, o preço pago pela indústria ainda não cobre o custo de criação que, segundo os produtores, chega a R$ 2,50.
Os altos e baixos da suinocultura fizeram muitos produtores abandonar a atividade. Em uma comunidade de Colônia Cella (SC), onde 125 famílias trabalhavam com a criação de suínos, apenas uma continua com a produção.
Para quem permanece na suinocultura, resta esperar que a reação do preço não pare e torcer para a Rússia, maior compradora de carne suína do Brasil, reabrir seu mercado ao produto brasileiro. “Nós temos a palavra do ministro de que para agosto abriria. Se abrir é bom. O russo vai ter que se abastecer antes do inverno forte deles. Se abastecer vai ser entre agosto e setembro, depois não dá mais tempo”, explica o presidente da cooperativa, Mário Lanznaster.
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