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Inflação do aluguel cai menos em julho por causa de novo aumento dos combustíveis

O álcool combustível teve novo aumento de preços e fez com que a chamada inflação do aluguel, o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), caísse menos em julho na comparação com junho. Nas contas da FGV (Fundação Getúlio Vargas), o índice ficou em -0,1

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.07.2011, 13:18:00 Editado em 27.04.2020, 20:45:28
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O álcool combustível teve novo aumento de preços e fez com que a chamada inflação do aluguel, o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), caísse menos em julho na comparação com junho. Nas contas da FGV (Fundação Getúlio Vargas), o índice ficou em -0,12% neste mês, contra -0,18% no mês passado.

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O IGP-M é chamado de inflação do aluguel porque é o indicador mais usado para determinar o aumento de preços dos contratos de locação no país. Só na cidade de São Paulo, praticamente 9 em cada 10 contratos usam o indicador como base para os reajustes.

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira (28) mostra que o etanol aumentou em julho, após ficar mais barato em julho. A variação de preços neste mês foi de 3,29% após queda de 13,89% no mês passado. É como se o litro de álcool que valia R$ 2 em maio tivesse passado a valer R$ 1,72 em junho e, agora, tivesse subido para R$ 1,77.

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A culpa é da cana-de-açúcar, que parou de cair no mês.

A gasolina seguiu uma trajetória parecida: o combustível tinha recuado 3,69% em junho, e agora caiu menos (-0,27%). A explicação é que ela também está dependente do aumento do álcool, já que é vendida nos postos misturada a um pouco de etanol.

Nos últimos 12 meses (entre agosto do ano passado e julho deste ano), o IGP-M acumula aumento de 8,36%. O valor é menor do que os 8,65% acumulados entre julho e junho; e os 9,77% entre junho do ano passado e maio.

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O IGP-M é calculado entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência com base nos preços de bens e serviços do país, desde os itens para a produção agrícola e industrial até os custos dos consumidores com alimentos, roupas, transportes e outros.

Tirando os transportes, todos os outros produtos e serviços voltados ao consumidor tiveram queda ou ficaram estáveis na comparação com junho. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que representa esses gastos, passou de -012% para -0,13%.

Na categoria de gastos com educação, Leitura e Recreação, os maiores responsáveis pela queda foram a passagem aérea, que ficou 7,28% mais barata, e o show musical, cujos preços recuaram 2,65% no mês.

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No caso da alimentação, os itens que mais contribuíram com os preços menores foram hortaliças e legumes (queda de 5,06% nos preços no mês) e laticínios (-0,32%).

Os preços das categorias vestuário passaram de 0,83% para 0,50%, graças à desaceleração do custo das roupas após a alta de junho vista por causa da chegada do inverno; os gastos com habitação foram de 0,45% para 0,29% devido à estabilização da taxa de água e esgoto residencial; os itens de saúde e cuidados pessoais foram de 0,54% para 0,40% com os artigos de higiene e cuidados pessoais mais baratos; as despesas diversas foram de 0,15% para 0,05% principalmente por conta de uma queda no preço da cerveja (-0,57%).

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O IGP-M ainda leva em conta o custo dos produtos na porta da fábrica. O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) apresentou taxa de variação de -0,22%. No mês anterior, a taxa foi de -0,45%.

O índice de matérias-primas brutas variou -1% em julho, após variação de -0,47% em junho. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens minério de ferro, soja e leite in natura. Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como aves, cana-de-açúcar e bovinos.

Além dos bens ao consumidor e dos itens para a indústria, o IGP-M conta também o custo da construção no país. O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou, em julho, variação de 0,59%, abaixo do resultado de junho, de 1,43%.

Os três grupos componentes do índice apresentaram desaceleração: materiais e equipamentos, de 0,42% para 0,37%, serviços, de 0,37% para 0,25%, e mão de obra, de 2,46% para 0,84%.

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