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Contas do governo têm superávit de R$ 55 bilhões no 1º semestre

As contas do governo registraram um superávit primário, que é a economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda, de R$ 10,47 bilhões em junho e de R$ 55,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, informou nesta

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.07.2011, 17:41:00 Editado em 27.04.2020, 20:45:30
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As contas do governo registraram um superávit primário, que é a economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda, de R$ 10,47 bilhões em junho e de R$ 55,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, informou nesta segunda-feira (25) a Secretaria do Tesouro Nacional. O resultado do semestre equivale a 2,84% do PIB.

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Ainda de acordo com o governo federal, o superávit primário registrou forte crescimento de 123% sobre o resultado positivo de igual período do ano passado, quando somou R$ 24,89 bilhões, ou 1,43% do PIB.

Apesar da melhora frente ao ano passado, o resultado das contas públicas não representou recorde para os seis primeiros meses de um ano. A maior economia já feita para o primeiro semestre aconteceu em 2008, quando o superávit totalizou R$ 61,37 bilhões, ou 4,4% do PIB.

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Meta fiscal
O superávit primário do governo de R$ 55,5 bilhões de janeiro a junho deste ano representa o cumprimento de 67,8% da meta definida para o governo em todo este ano (R$ 81,8 bilhões).

Em 2010, o governo cumpriu a meta de superávit primário, mas somente com a utilização de artifícios contábeis. Isso porque a capitalização da Petrobras no último ano inflou o superávit fiscal em R$ 31,9 bilhões. Sem a "ajuda" da Petrobras, as contas do governo teriam registrado um superávit primário bem abaixo da meta estabelecida para todo ano passado.

Receitas e despesas
Segundo números do Tesouro Nacional, as despesas estão crescendo menos do que as receitas no acumulado deste ano. De janeiro a junho, as receitas líquidas do governo somaram R$ 393,46 bilhões, com crescimento de 19,25% frenteao mesmo período do ano passado, ou R$ 63,5 bilhões de elevação.

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Ao mesmo tempo, as despesas totais, o que inclui os gastos de custeio e os investimentos (que desaceleraram neste ano), somaram R$ 337 bilhões nos seis primeiros meses deste ano, com elevação de 10,7% frente ao mesmo período de 2010 (+R$ 305 bilhões). Neste caso, o crescimento foi de R$ 32,8 bilhões.

Investimentos quase não crescem
Os dados do governo mostram que um dos fatores que pesou para o expressivo crescimento no superávit primário, no acumulado deste ano, foi a desaceleração dos investimentos - apesar das promessas de que as despesas com investimentos públicos não sofreriam contenção.

Em janeiro, os investimentos pagos cresceram 85% frente ao mesmo mês de 2010. No primeiro bimestre, o crescimento já havia sido menor, de 25%. Até março, a taxa de expansão havia recuado para 9% e, nos quatro primeiros meses deste ano, recuou novamente, para 5%. De janeiro a maio, os investimentos cresceram 1%.

Já no primeiro semestre deste ano, informação divulgada nesta segunda-feira (25), o crescimento se manteve muito baixo. Foi de somente 1,5%. Nos seis primeiros meses deste ano, os investimentos pagos totalizaram R$ 20,9 bilhões. No mesmo período do ano passado, haviam totalizado R$ 20,6 bilhões.

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