Uma família recorreu às redes sociais para conscientizar as pessoas sobre a hipertricose, doença que também é conhecida como 'síndrome do Lobisomem', condição rara que a pequena Adik Missclyen, de apenas dois anos, vive na pele.
Isso faz com que uma grande quantidade de pelos cresçam no corpo da menina, principalmente no rosto. Além disso, segundo os pais de Adik, que vivem na Malásia, a criança nasceu sem nariz e precisou ser operada para abrir canais de respiração logo após o parto.
Por conta da condição que a filha tem, os pais Roland Jimbai, de 47 anos, e Theresa Guntin, de 28, apostaram na criação de conteúdos para as redes sociais, a fim de desmistificar a doença e dar um basta no preconceito.
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Vídeos publicados no TikTok repercutem, já que abordam a condição rara da menina. Um deles, por exemplo, acumulada mais de três milhões de curtidas.
Veja:
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Mais sobre a doença
A 'síndrome do lobisomem' pode aparecer imediatamente após o nascimento ou pouco mais tarde, ainda na primeira fase da infância. Com causa desconhecida e sem tratamento, afeta homens e mulher igualmente.
“Na realidade, hipertricose é um termo médico que significa excesso de pêlos. Excesso este que possui diversas causas, desde doenças genéticas, adquiridas, desequilíbrios hormonais e até mesmo efeito colateral de algumas medicações. Já a ‘síndrome do lobisomem’ é mais relacionada às doenças genéticas (como a hipertricose lanuginosa congênita)”, explica a dermatologista Alexandra Bononi.
A doença faz com que pelos cresçam por toda extensão do corpo, com exceção das mucosas, palmas das mãos e plantas dos pés.
A síndrome não possui cura ou tratamento, especialmente por não haver dados suficientes sobre sua origem. “Não existe tratamento específico. A remoção do excesso dos pelos através dos métodos convencionais e lasers é o único método adotado. É uma doença genética, não tem cura”, explica a dermatologista.
Com informações do site Cuidados Pela Vida.
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