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Vai ter greve do Metrô? Veja como está a negociação da categoria

O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo apresentou à categoria nesta quarta-feira, 5, proposta salarial feita pelo Metrô e os trabalhadores terão 24 horas para decidir se aceitam ou não os valores. Em caso de recusa, existe a possibilidad

Caio Possati,Ítalo Lo Re e Leonardo Zvarick (via Agência Estado)

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Escrito por Caio Possati,Ítalo Lo Re e Leonardo Zvarick (via Agência Estado)
Publicado em 05.06.2024, 21:53:00 Editado em 05.06.2024, 21:59:06
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O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo apresentou à categoria nesta quarta-feira, 5, proposta salarial feita pelo Metrô e os trabalhadores terão 24 horas para decidir se aceitam ou não os valores. Em caso de recusa, existe a possibilidade de a categoria paralisar as atividades na próxima quarta-feira, dia 12 de junho.

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Enquanto parte dos servidores, incluindo a maioria da diretoria do sindicato, entende que se deve aceitar o que vem sendo sugerido pelo Metrô e, com isso, encerrar a campanha salarial, outra parcela dos trabalhadores rejeita as propostas e defende que as negociações continuem com um indicativo de greve para a semana que vem. A decisão está marcada para ser anunciada às 19h desta quinta, 6.

A entidade estava em estado de greve e chegou a agendar uma paralisação para o último dia 22, mas recuou depois que a companhia, em carta enviada à entidade, se comprometeu a apresentar uma nova proposta aos servidores nesta quarta.

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Dentro do que foi proposto pelo governo estadual, a categoria entendeu que o Metrô atendeu - alguns pontos de forma parcial - as demandas do sindicato, como pagamentos de estepes salariais (níveis salariais progressivos) que estavam atrasados, contratação de servidores já aprovados em concurso, pagamento de abono salarial de R$ 3 mil e a criação de grupo de apoio por parte do Metrô para amparar pais e responsáveis que têm filhos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Contudo, uma das principais críticas foi a manutenção do reajuste do salário em 2,77% (inflação medida pelo IPC-Fipe), que já tinha sido recusada anteriormente pelos sindicalistas.

Após a leitura das proposições do Metrô, a presidente do sindicato, Camila Lisboa, defendeu que os metroviários aprovassem a proposta apresentada, apesar do protestos de colegas, que ainda desejavam manter a campanha salarial e estabelecer um indicativo de greve para o dia 12 de junho, com uma assembleia marcada para a terça, 11.

Se os metroviários votarem pelo fim das negociações e pelo não avanço da greve, as linhas 1-Azul, 2,-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô vão operar normalmente.

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