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Vacina russa pode ser categorizada como candidata, diz especialista em entrevista

O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, avaliou nesta sexta-feira que a potencial vacina russa para a covid-19, chamada Sputnik V, pode ser categorizada como candidata. "A vacina russa agora pode ser categorizada como candi

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.09.2020, 09:48:00 Editado em 04.09.2020, 09:55:51
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, avaliou nesta sexta-feira que a potencial vacina russa para a covid-19, chamada Sputnik V, pode ser categorizada como candidata. "A vacina russa agora pode ser categorizada como candidata, é a 8ª vacina entrando em fase 3", disse em entrevista à GloboNews, citando as possíveis vacinas produzidas pela Universidade de Oxford e pelas empresas chinesas Sinovac e CanSino como outros exemplos que estão na terceira fase de estudos clínicos.

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Estudo publicado na revista The Lancet nesta sexta-feira (4) diz que a Sputnik V é segura e foi capaz de criar anticorpos contra o novo coronavírus. Kfouri explicou que o estudo que reuniu as fases 1 e 2 concluído na Rússia credencia agora a Sputnik V para testes mais avançados, de fase 3, que vão medir a eficácia do potencial imunizante.

Sobre o tempo de imunização que a Sputnik V pode oferecer, Kfouri afirmou que é improvável que os cientistas russos conseguirão essa informação em tempo hábil para a eventual aprovação da vacina. "Vamos licenciar vacinas nesse cenário de pandemia sem todas as informações completas, uma delas é essa período de imunização. Para preencher todos as informações que precisamos, esperaríamos 4, 5 anos", acrescentou.

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Kfouri ainda disse que a vacina russa apresenta uma diferença em relação às outras candidatas contra o novo coronavírus que utilizam o método de vetor - nesta técnica, é injetado no corpo humano uma pequena quantidade de um vírus para que o sistema imunológico crie anticorpos contra o organismo intruso. Segundo o especialista, a Sputnik V usa dois vírus diferentes como vetores, um em cada dose. A estratégia é diferente, por exemplo, da adotada por Oxford, que usa um único vírus como vetor nas duas doses da vacina.

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