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Turista de Jundiaí é baleada e morta no Rio; ela foi levada por engano para favela

Uma mulher de 34 anos, moradora de Jundiaí, no interior de São Paulo, foi baleada e morta no Rio de Janeiro, na noite deste sábado, 28, após entrar por engano em uma comunidade. O motorista de aplicativo que a transportava também ficou ferido, mas já rece

José Maria Tomazela (via Agência Estado)

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Escrito por José Maria Tomazela (via Agência Estado)
Publicado em 29.12.2024, 21:04:00 Editado em 29.12.2024, 21:12:00
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Uma mulher de 34 anos, moradora de Jundiaí, no interior de São Paulo, foi baleada e morta no Rio de Janeiro, na noite deste sábado, 28, após entrar por engano em uma comunidade. O motorista de aplicativo que a transportava também ficou ferido, mas já recebeu alta. A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro informou que a Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso. Até este domingo, 29, nenhum suspeito tinha sido preso.

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A gerente contábil Diely da Silva Maia fazia turismo no Rio e, antes de ser atingida, havia postado em sua rede social várias imagens do passeio. Ela estava de férias e viajou para passar o réveillon na "Cidade Maravilhosa". Antes de ser morta, Diely postou fotos em um restaurante e com amigas, aproveitando o dia na praia.

O crime aconteceu quando Diely estava no banco de passageiro do carro de aplicativo, na estrada Benvindo de Moraes, em Vargem Pequena, próximo do Recreio dos Bandeirantes. O motorista Anderson Sales Pinheiro, de 34 anos, se confundiu com o trajeto e acabou entrando na Comunidade do Fontela, uma área de ocupações e favelas.

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O automóvel foi alvejado por vários disparos. Anderson foi levado com ferimentos à bala para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, e recebeu alta neste domingo. Diely também foi socorrida, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos.

A mulher era natural de Candiba, na Bahia, mas morava em Jundiaí, com um irmão, há oito anos. Segundo familiares, ela estava hospedada em um condomínio de Vargem Pequena e tinha combinado de sair com as amigas, por isso chamou um carro por aplicativo. O motorista seguia o trajeto orientado pelo GPS, que o levou para o interior da comunidade. Conforme o Corpo de Bombeiros, acionado para resgatar a vítima, eles teriam recebido ordem de parada dada por traficantes locais e, como estava escuro, o motorista não teria percebido o sinal. O corpo da jovem passou por autopsia no Instituto Médico Legal (IML) e foi liberado para a família.

De acordo com familiares, o velório de Diely será realizado em sua cidade natal, na Bahia, onde ela será sepultada. Os detalhes do sepultamento não tinham sido definidos até a tarde deste domingo. Em redes sociais, amigos lamentaram a morte da gerente contábil e repudiaram a violência no Rio.

Conforme a Polícia Civil do Rio de Janeiro, após receber atendimento médico, o motorista de aplicativo prestou depoimento e deu informações que podem ajudar a esclarecer o crime. "Os agentes estão em diligências para identificar a autoria e esclarecer os fatos", diz em nota.

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