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Total de mortes em SP por covid-19 deve dobrar até fim do mês, diz gestão Doria

O governo de São Paulo projeta que ao menos mais 11 mil pessoas devem morrer por causa do novo coronavírus nos próximos 18 dias. A revelação foi feita pelo coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, o infectologista Carlos Carvalho, nesta quart

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.06.2020, 16:37:00 Editado em 10.06.2020, 16:43:18
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O governo de São Paulo projeta que ao menos mais 11 mil pessoas devem morrer por causa do novo coronavírus nos próximos 18 dias. A revelação foi feita pelo coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, o infectologista Carlos Carvalho, nesta quarta-feira, 10. Dessa forma, o total de mortes pode chegar a até 22 mil ainda neste mês.

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Nesta quarta, o Estado bateu, pelo segundo dia seguido, o recorde estabelecido até então de mortes nas últimas 24 horas, com 340 óbitos. O recorde anterior, de terça-feira, 9, era de 334. Antes disso, o recorde era do dia 2 de junho, com 327 registros.

"Está projetado para até o final de junho, dia 28, uma expectativa de 200 mil casos, variando entre 190 mil a 265 mil, se a população do município e da região se mantiver com pelo menos 50% de isolamento social", disse Carvalho, citando um dado já divulgado na semana passada.

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Agora, ele complementou. "A perspectiva de óbitos que talvez nos cheguemos no final do mês, se continuar nessa mesma proporção, é na faixa de 20 mil ao final do mês, variando de 16 mil a 22 mil. Isso sempre mantendo essa faixa de isolamento", disse, ainda citando a casa dos 50% de isolamento.

As informações foram prestadas na entrevista em que o governador João Doria (PSDB) anunciou o primeiro recuo no plano de abertura econômica em meio à quarentena do coronavírus. O Plano São Paulo classificou as regiões administrativas do Estado segundo cores entre vermelho, laranja, amarelo e verde, em que a primeira indica restrição total e a última, uma abertura quase que total da economia, de acordo com evolução da doença e a capacidade de resposta do Sistema Único de Saúde (SUS). Entenda como funciona o plano.

Nesta coletiva, três regiões que estavam nas cores amarela e laranja regrediram para a cor vermelha. Já a Grande São Paulo, a Baixada Santista e Vale do Ribeira, que eram vermelhas, puderam migrar para a cor laranja, o que libera parcialmente shoppings, escritórios e o comércio de rua.

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Carvalho afirmou ao Estadão que essa reavaliação de cada cidade, que era feita semanalmente, será feita de forma diária pelo Centro de Contingência do Coronavírus. Assim, a área médica poderá determinar o fechamento de uma região todos os dias, caso os indicadores de controle assim apontem, e não semanalmente, como as secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Desenvolvimento Regional haviam divulgado.

O infectologista disse também que só a prática dirá como os índices de isolamento social, vitais para o controle da doença, vão se comportar diante da liberação da abertura. "Temos de monitorar. É preciso ver se, com a liberação, as pessoas vão para as ruas e as lojas, porque não aguentam mais (ficar em casa), ou se vão continuar em casa, porque têm medo da doença", disse.

As áreas econômicas farão avaliação do dados semanalmente. A cada semana, a avaliação será para decidir se a região continua com a mesma classificação de cor ou se precisa retornar à cor anterior. A cada duas semanas, se ela continua na mesma cor ou se pode avançar para a cor seguinte na escala de liberação.

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