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Tiro da própria espingarda pode ter matado caçador acidentalmente no RS; polícia investiga

Um homem de 28 anos, morreu no último sábado, 6, após ser alvejado com um tiro acidental disparado pela própria arma, uma espingarda calibre 12, durante uma atividade de caça na cidade de Maçambará, no Rio Grande do Sul. A vítima, identificada com Renan M

Renata Okumura e Caio Possati (via Agência Estado)

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Escrito por Renata Okumura e Caio Possati (via Agência Estado)
Publicado em 10.04.2024, 10:31:00 Editado em 10.04.2024, 10:35:47
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Um homem de 28 anos, morreu no último sábado, 6, após ser alvejado com um tiro acidental disparado pela própria arma, uma espingarda calibre 12, durante uma atividade de caça na cidade de Maçambará, no Rio Grande do Sul. A vítima, identificada com Renan Mattana, foi sepultada no domingo, 7. A polícia informou que ele estava com autorização para caça cancelada desde 2020.

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De acordo com a Polícia Civil, testemunhas relatam que Renan Mattana foi atingido no peito quando se deslocava na traseira de uma caminhonete. A arma teria caído no chão do veículo e disparado de forma acidental contra o próprio caçador, atingindo a vítima no peito. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

No momento da ocorrência, Mattana estaria na parte traseira da caminhonete, sentado em uma cadeira presa de forma adaptada à caçamba do veículo para facilitar a atividade de caças - uma situação irregular, segundo as investigações. Outros dois colegas estavam na cabine do automóvel.

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O delegado Ericson Mota, que apura o caso, afirma que as investigações descartam, por enquanto, a possibilidade de homicídio e diz que aguarda o laudo da perícia para determinar a causa da morte de Renan Mattana.

"Precisamos saber a angulação em que a arma estava, se arma travou em alguma coisa para entender a trajetória do projétil", diz Mota. "A princípio está descartada e linha de homicídio, a não ser que surjam fatos novos. Eles (outros dois integrantes do carro) estão sendo tratados como testemunhas", completou.

O delegado afirma que investigava também se a documentação de CAC (sigla para Caçador, Atiraror e Colecionador) de caçador de Mattana estava em dia, e se a arma de onde partiu o projétil estava regularizada. No final da tarde desta terça, um ofício do exército informou que a licença para caça da vítima estava cancelado desde 2020.

Nas redes sociais, Mattana se apresentava como empresário com atuação em um supermercado e em uma empresa de transportes, nas quais ambas levam o seu sobrenome. "O Supermercado Mattana está de luto. Agradecemos por tudo Renan. Descanse em paz querido filho, esposo e amigo", escreveu o mercado nas redes sociais.

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