Um boletim meteorológico divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Agência Nacional de Águas (ANA) e Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) aponta que o fenômeno que provocou a elevação das temperaturas pelo país, o El Niño, chegou ao fim. Contudo, já há um sucessor para ele: o La Niña.
Diferente do El Niño, o próximo fenômeno deve favorecer a chegada de massas de ar frio no Brasil. O La Niña, conforme os sistemas meteorológicos, deve começar em setembro deste ano.
O surgimento dele ocorre devido ao resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Ele é estabelecido quando há uma diminuição igual ou maior a 0,5°C nas águas do oceano.
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Com a chegada do fenômeno, as regiões Norte e Nordeste do Brasil devem registrar um aumento de chuvas. Os estados situados no Centro-Sul devem apresentar tempo seco, com chuvas mais irregulares. O Sul, por sua vez, sofrerá com uma tendência de tempo mais seco.
Como mencionado anteriormente, o La Niña oferecerá condição mais favorável para a entrada de massas de ar frio no Brasil, gerando maior variação térmica.
O que a previsão fala sobre o inverno de 2024?
A estação mais fria no ano começa oficialmente no dia 21 de junho e, segundo os meteorologistas, o frio vai, finalmente, chegar para grande parte do país. A pesar disso, ainda vamos ter dias de calor acima da média.
Especialistas apontam que haverá um equilíbrio entre o frio e calor, portanto, temperaturas extremas não são esperadas. Haverá uma tendência para dias com temperaturas mais elevadas que o normal, mas ainda assim períodos de frio ao longo da estação.
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O meteorologista Vinicius Lucyrio, da Climatempo, afirma que novas ondas de calor devem acontecer durante o inverno. "Vai fazer frio sim. Vamos ter inclusive mais dias frios do que no ano passado. Agora é claro que, por termos temperaturas acima da média, os períodos de temperaturas mais altas do que o normal vão predominar, eles vão ser mais longos", explicou.
Com informações do G1.
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