O agronegócio brasileiro tem apostado mais na agenda ESG (ambiental, social e governança, em português). Pesquisa com empresas do setor mostra que 100% delas têm métricas ESG nos três pilares, o que denota compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social. No mesmo levantamento referente a 2022, apenas 50% delas voltam-se para os três tópicos - social (100%), seguido de governança (83%) e ambiental (50%).
O estudo foi realizado pela HR Tech Mereo, plataforma integrada de gestão de pessoas presente em cerca de 40 países, responsável por atender a 10% das 500 maiores empresas do Brasil. A pesquisa analisou seis empresas do setor (com 50% têm atuação internacional e 83% de médio porte, de 201 até 1.000 colaboradores e uma delas listada na Bolsa).
No pilar social, os dados indicam que as empresas estão cada vez mais concentradas em estratégias voltadas para colaboradores (100%) e clientes (100%). Por outro lado, nenhuma delas ainda mensura a interação com a sociedade, ou seja, não avalia a relação com a comunidade, que está relacionada a uma busca por minimizar impactos e maximizar benefícios sociais.
No pilar de governança, 100% das empresas estão comprometidas com boas práticas de gestão. Além disso, 50% das empresas também estão focadas em sistemas de compliance, saúde fiscal e financeira. Na agricultura e na pecuária, envolve o uso ético da terra, práticas trabalhistas justas e fornecimento responsável. Em se tratando de ambiente, pilar focado em alcançar uma agricultura sustentável, os esforços se dão especialmente em carbono neutro (50%), gestão de resíduos (50%) e sustentabilidade (50%).
"Empresas que adotarem modelos de negócios alinhados às melhores práticas de ESG tendem a se destacar no mercado e estabelecer as bases para seu crescimento e sua sustentabilidade", afirmou em comunicado o cofundador da Mereo, Ivan Cruz.
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