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Suspeitos de furtar R$ 5 mi de médica nos Jardins são presos em carros de luxo

Seis suspeitos de furtar R$ 5 milhões em relógios, joias e outros objetos de valor após invadir o apartamento de uma médica foram presos pela Polícia Civil nesta terça-feira, 25, no Guarujá (SP), na região litorânea do Estado. O crime ocorreu no início do

Ítalo Lo Re (via Agência Estado)

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Escrito por Ítalo Lo Re (via Agência Estado)
Publicado em 27.10.2022, 20:58:00 Editado em 27.10.2022, 21:02:22
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Seis suspeitos de furtar R$ 5 milhões em relógios, joias e outros objetos de valor após invadir o apartamento de uma médica foram presos pela Polícia Civil nesta terça-feira, 25, no Guarujá (SP), na região litorânea do Estado. O crime ocorreu no início do mês nos Jardins, zona central da capital paulista.

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Conforme o delegado do caso, os suspeitos - três adultos e três menores de idade - foram até o litoral para desfrutar do dinheiro obtido com o crime e sondar novos alvos. O grupo estava distribuído em três carros de luxo e foi localizado em um restaurante na orla da Praia dos Pitangueiras. Parte deles já tinha passagem pela polícia por furto a residência.

"Nós tínhamos conhecimento que eles estavam agindo e nós intensificamos as investigações nos últimos 15 dias, quando nós fomos acionados para identificar (quem estava envolvido) em alguns furtos que tinham ocorrido na área dos Jardins", afirmou ao Estadão o delegado Fabio Sandrin, titular da 4ª Delegacia Patrimônio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil.

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O furto ao apartamento da médica, explicou, ocorreu no último dia 8, em pleno horário de almoço. Segundo o delegado, as investigações indicaram que um dos menores, de 15 anos, foi o responsável por se aproveitar da troca de turno entre os porteiros e entrar no prédio. Ele ficou no apartamento por cerca de uma hora e saiu com uma só mochila, com mais de dez relógios, joias e outros objetos. O prejuízo teria sido de R$ 5 milhões.

Enquanto os objetos eram furtados, as investigações indicaram que três dos suspeitos detidos ficaram do lado de fora vigiando a situação. "Ficam no carro, ficam fazendo a cobertura. Mantendo contato com quem está lá dentro, observando a movimentação da rua", afirmou. Já os outros dois detidos teriam sido responsáveis por levantar informações prévias da vítima e planejar o crime.

Litoral

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Como o furto foi bem sucedido, as investigações indicam que a quadrilha vendeu os pertences e foi para o Guarujá. "Estavam no litoral curtindo, aproveitando, usufruindo do dinheiro amealhado por produto do roubo e também estavam aproveitando para dar uma olhadinha se havia alguns potenciais locais para eles poderem fazer alguns furtos lá também", disse Sandrin.

Após apuração inicial, investigadores da Polícia Civil foram até a cidade e ficaram de campana na cidade desde a última segunda-feira, 24, indicam informações do boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso. "Constatamos que eles até alugaram barco para passear, estavam gastando", disse o delegado. Na terça, a polícia prendeu os suspeitos em um restaurante na orla da praia.

O grupo estava, segundo a polícia, distribuído em três carros: uma Mercedes-benz A200, um Ford Fusion e um Hyundai Elantra. Os dois primeiros - um deles comprado dois dias após o furto à residência da médica - foram apreendidos pela polícia, mas o terceiro veículo não foi localizado. Os celulares dos suspeitos também foram confiscados. As diligências continuam para tentar levantar mais informações.

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Modus Operandi

Segundo Sandrin, a quadrilha tinha como base a região do Glicério, zona central de São Paulo, e era especializada em cometer furtos a residências. "Eles vão na cara de pau, tentam entrar alegando que são funcionários. Como são adolescentes, muito jovens, vão arrumadinhos no dia, já vão entrando. Não param para interfonar, já vão entrando justamente para o porteiro liberar achando que é morador."

Os focos são casas e condomínios em regiões nobres, como os Jardins. A maior parte de casos desse tipo, informou o delegado, são furtos, mas há também registros de roubos. "O objetivo é entrar quando não tem ninguém. Se tiver alguém, eles também usam de violência, grave ameaça, para conseguir concluir o crime", afirmou o delegado.

Recentemente, uma enfermeira de 81 anos foi morta asfixiada no Sacomã, zona sul de São Paulo, após ter a casa invadida por uma quadrilha. O caso foi registrado como latrocínio

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