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Sucesso da COP29 é fundamental para COP30, omissão agora custará muito depois, diz Alckmin

O vice-presidente e chefe da delegação brasileira na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre mudanças Climáticas (COP29), Geraldo Alckmin, disse ser fundamental os países conseguirem atingir os objetivos previstos nesta edição do evento para haver sucesso

Gustavo Nicoletta (via Agência Estado)

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Escrito por Gustavo Nicoletta (via Agência Estado)
Publicado em 12.11.2024, 11:15:00 Editado em 12.11.2024, 11:21:20
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O vice-presidente e chefe da delegação brasileira na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre mudanças Climáticas (COP29), Geraldo Alckmin, disse ser fundamental os países conseguirem atingir os objetivos previstos nesta edição do evento para haver sucesso na próxima edição, a COP30, que acontecerá no Brasil.

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"O sucesso da COP29 é parte fundamental para o sucesso da COP30 - que teremos orgulho de sediar em Belém, no Brasil - e para a resposta global à mudança no clima. A omissão de agora custará muito para o depois", afirmou, durante discurso.

"A conferência de Baku aspira a definir o novo objetivo de financiamento climático. Esse objetivo deve ser ambicioso, de modo a limitar o aumento da temperatura a 1,5 grau Celsius. Baku tem também desafio de finalizar as negociações do mercado de carbono e orientar o caminho para a implementação dos compromissos históricos atingidos na COP28, em particular sobre energia e florestas", acrescentou.

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Alckmin ressaltou que o Brasil é reconhecido como potência ambiental. "Temos a maior floresta tropical do mundo, temos a matriz energética mais limpa entre as grandes economias. Uma agricultura eficiente e verde e sobretudo temos a consciência e o comprometimento de que só há um futuro se for sustentável", afirmou.

Ele comentou sobre a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, em inglês) do Brasil para o combate à mudança climática, repetindo que o plano é reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa em até 67% até 2035 na comparação com os níveis observados em 2005.

O vice-presidente classificou a meta como "ambiciosa, certamente, mas também factível", mas especialistas avaliam que a proposta é tímida - incapaz de cumprir o objetivo de limitar em 1,5 grau Celsius a elevação da temperatura global, segundo o Instituto Talanoa.

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A meta de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEEs) representa uma redução de 39% a 50% em relação às emissões líquidas de 2019 (1.712 MtCO2e). Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e o primeiro Balanço Global do Acordo de Paris, a recomendação é de um corte que alcance 60% até 2035 em relação a 2019.

No discurso, Alckmin disse que a meta brasileira reflete "nossa mais alta ambição", mas disse que será necessário "assegurar as condições e meios de implementação adequados" para que ela seja cumprida.

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