No segundo dia de greve dos metroviários na cidade de São Paulo nesta sexta-feira, 24, o pico do congestionamento chegou a 615,5 quilômetros por volta das 8h, de acordo com a medição feita pela Companhia de Engenharia de Trafego (CET) em parceria com o aplicativo Waze.
No horário, o trecho com maior quantidade de tráfego lento foi na zona leste, com 182,3 km, seguida por zona sul (180,9 km), norte (103 km), oeste (100,5 km) e centro (45,9 km). Por volta das 9h30, quando foi anunciado o fim da paralisação dos metroviários, a cidade tinha 485,2 quilômetros de lentidão.
No dia anterior (quinta-feira, 23), no primeiro dia de paralisação da categoria, a capital paulista apresentou mais de 800 quilômetros de lentidão. No fim da tarde e início da noite, entre 18h e 19h, a CET/Waze registrou 823 quilômetros de lentidão nas ruas e avenidas da cidade. No período da manhã de quinta-feira, também foram computados mais de 800 quilômetros de lentidão nas vias de São Paulo.
Com a impossibilidade de usar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata (Monotrilho) da Companhia do Metropolitano do Estado (Metrô), o rodízio de veículos foi suspenso em ambos os dias. Nesta sexta-feira, também podem circular pelo centro expandido os carros com placas finais 9 e 0.
Nova medição do trânsito
Desde o dia 3 de março, a CET divulga, por meio de parceria com o aplicativo de mobilidade Waze, informações de trânsito de todos os 20 mil quilômetros de vias existentes na cidade. Desta forma, a companhia deixou de trabalhar a divulgação de indicadores de congestionamento baseados em um recorte das principais vias e corredores para apresentar ao público os números absolutos de lentidão identificados em todas as ruas e avenidas da capital paulista.
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