O caso envolvendo um morador de rua e a esposa de um personal trainer ganhou repercussão nacional. O sem-teto foi agredido pelo preparador físico, identificado como Eduardo Alves, após ser flagrado mantendo relações sexuais com a companheira dele dentro de um carro. Eduardo alega que sua esposa teria sido vítima de estupro, já que estava em surto psicótico.
No entanto, quatorze dias depois do ocorrido, o site Metrópoles conseguiu uma entrevista com o homem que vive me situação de rua. Givaldo Alves, de 48 anos, natural da Bahia, deu sua versão à equipe de como tudo aconteceu e alegou que a relação com a mulher foi consensual.
De acordo com o baiano, a moça o convidou para entrar no veículo dela, mesmo após dizer que não "tinha tomado banho". “Eu andava pela rua e ouvi um grito: ‘Moço, moço’. Olhei para trás e só tinha eu. E ela confirmou comigo dizendo: ‘Quer namorar comigo?'", disse Givaldo.
“Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel. Então, ela disse: ‘Pode ser no meu carro’”, continuou.
Durante à conversa, que ocorreu na tarde desta quarta-feira (23), o homem rebateu as acusações do personal sobre o crime de estupro. “Deus me colocou em um lugar cercado por câmeras que comprovam não ter havido nada disso (estupro). Se fosse outro morador de rua, possivelmente já estaria preso”, disse, aliviado.
Ao ser agredido pelo educador físico, Givaldo conta ter reagido e revidado. “Nós trocamos socos”. O sem-teto diz que só tomou conhecimento de que a mulher era casada quando recebia atendimento médico no hospital. Até então, ele achava ter sido vítima de uma retaliação após testemunhar um motorista em um carro arrastando propositalmente uma mulher, na região, alguns dias antes. Por essa razão, deduzia que o autor do crime poderia estar se vingando.
Em função da briga com o personal, Givaldo sofreu um edema no olho e ficou com a costela quebrada. Sem acreditar na notoriedade que ganhou nas redes sociais, o sem-teto comenta a situação: “Não me arrependo”.
Para mais informações, acesse o site do Metrópoles.
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