Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Cotidiano

publicidade
COTIDIANO

São Paulo tem aumento nos casos de síndrome respiratória aguda grave por gripe

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

O novo boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira, 9, aponta o aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A em São Paulo.

A alta de casos relacionados ao vírus, um dos quatro tipos causadores da gripe (A, B, C e D), acende um alerta entre pesquisadores, já que o Estado, por sua intensa conexão com outras regiões, pode facilitar a disseminação do vírus.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

O documento também destaca a alta de casos no Centro-Oeste. Segundo o boletim, a região passa por uma segunda onda de influenza A, o que é atípico para esta época do ano.

"Agora é possível ver que o número de casos graves pelo vírus começa a diminuir no Distrito Federal, mas continua aumentando em Goiás", diz em comunicado Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e coordenadora do InfoGripe.

De acordo com o boletim, o influenza A está entre os principais responsáveis por mortes por SRAG neste ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Cenário nacional

Em 2025, foram registrados 189.278 casos de SRAG no País. Desses, 52,9% tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório, 35,9% testaram negativo e 4,7% ainda aguardam resultado. Entre os casos positivos, 23% foram associados à influenza A; 1% à influenza B; 42% ao vírus sincicial respiratório (VSR); 27% ao rinovírus e 8% ao Sars-CoV-2, causador da Covid-19.

Com relação aos óbitos, foram registrados 11.389. Desses, 51,8% tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório. Entre esses casos com resultado positivo, 50,7% indicaram influenza A; 1,8%, influenza B; 11,9%, VSR; 13,8%, rinovírus e 22,7% indicaram Sars-CoV-2.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O boletim aponta que 7 das 27 unidades federativas apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, com tendência de aumento nas últimas seis semanas: Amazonas, Goiás, Paraná, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Santa Catarina.

Nas últimas quatro semanas, os vírus mais comumente associados ao quadro foram: rinovírus (42%), influenza A (17%), Sars-CoV-2 (16%), vírus sincicial respiratório (11%) e influenza B (2%).

Entre os casos fatais, a distribuição foi diferente: Sars-CoV-2 (52%), rinovírus (22%), influenza A (16%), vírus sincicial respiratório (5%) e influenza B (2%).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Sars-CoV-2 tem impulsionado o aumento de casos no Sul, principalmente no Paraná e em Santa Catarina, enquanto no Espírito Santo, em Goiás e no Distrito Federal os números começam a se estabilizar.

Vacinação

Diante do crescimento de casos de SRAG por Covid-19 e influenza A em alguns Estados, Tatiana alerta que é essencial que grupos mais vulneráveis, como idosos, pessoas com comorbidades e imunocomprometidos, mantenham a vacinação em dia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ela ainda recomenda que pessoas com sintomas de gripe ou resfriado fiquem em isolamento domiciliar para ajudar a interromper a transmissão. Se não for possível, é importante usar máscaras de boa qualidade, como modelos PFF2 ou N95, para reduzir o risco de infectar outras pessoas.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Cotidiano

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline