O Rio de Janeiro registrou um novo recorde de sensação térmica na manhã deste domingo, 17, em Guaratiba, na zona oeste, com 62,3ºC. O recorde anterior tinha sido batido neste sábado, 16, na mesma região, com 60,1ºC. É a maior sensação térmica registrada desde 2014, quando essas medições começaram a ser feitas.
A sensação térmica é um índice de calor calculado a partir dos dados da temperatura do ar, mas também da umidade.
Quanto maior a temperatura e a umidade relativa do ar, maior será a sensação térmica.
A região de Guaratiba é especialmente úmida por conta da proximidade com o oceano e costuma receber influência de ventos quentes no período da manhã.
Segundo o sistema Alerta Rio, o calor continua na segunda-feira, 18, com previsão de temperaturas máximas no entorno dos 39ºC e sensações térmicas acima dos 50ºC. O céu estará claro a parcialmente nublado, mas não há previsão de chuvas.
A onda de calor que tem elevado os termômetros e feito cidades baterem recordes de temperatura para março neste fim do verão, principalmente no Centro-Sul, só deve deixar o País no outono.
Segundo a empresa de meteorologia Climatempo, a previsão é de que ela se estenda até a quarta-feira, 20, ou seja, no início da nova estação. Em algumas capitais, pode até haver queda brusca de temperatura.
Ondas de calor são geradas por bloqueios atmosféricos causados por grandes sistemas de alta pressão atmosférica, segundo a definição da Climatempo.
A consequência disso são dias seguidos com temperaturas de até 5°C acima da média, o que coloca a saúde humana em risco.
Com o deslocamento do centro de alta pressão do Sul para São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a onda inaugurou uma segunda fase no sábado, 16, que vai até a quarta, 20.
As áreas de calor mais intenso são especialmente nas cidades do Sudeste e do Centro-Oeste.
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