A pessoa responsável por cuidar do circuito de monitoramento do clube onde um guarda municipal foi baleado por um policial penal, em Foz do Iguaçu, no Paraná, foi encontrada morta. A Polícia Civil (PC) está investigando o caso e trabalha com a hipótese de que a vítima, identificada como Claudinei Coco Esquarcini, tenha cometido ato extremo.
Claudinei, que era vigilante, teria se jogado de um viaduto em Medianeira, também no Paraná, segundo a polícia.
Porém, a defesa da família do guarda municipal Marcelo Arruda, que era tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) e foi morto a tiros por Jorge Guaranho no clube, solicitou à Vara Criminal de Foz mais diligências para apurar o caso.
As autoridades ouviram alguns depoimentos e descobriram que Claudinei era responsável por fornecer a senha de acesso das imagens das câmeras da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf). O local foi alugado pela família de Marcelo Arruda para sua festa de aniversário, com tema do PT.
Na petição enviada à Justiça, os advogados solicitam que seja determinada busca e apreensão do celular de Claudinei, e a quebra dos sigilos telefônico e telemático.
O policial penal Jorge Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado pela morte de Marcelo.
Polícia Civil descarta motivação política em morte de tesoureiro do PT
A Polícia Civil (PC) do Estado do Paraná concluiu que o assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda, que ocorreu no último sábado (09) em Foz do Iguaçu, não pode ser enquadrado, juridicamente, como um crime de motivação política.
O agressor, Jorge José da Rocha Guaranho, de 38 anos de idade, foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, ou seja, por motivo torpe e por causar perigo comum.
Camila Cecconello, a delegada responsável pela investigação, afirma que "não há provas de que foi um crime de ódio pelo fato de a vítima ser petista". Apesar de a briga ter se iniciado por questões políticas, para a polícia, a escalada da violência virou um assunto pessoal. O assassino teria decidido voltar à festa por ter se sentido humilhado pela vítima.
“Não podemos dizer que o autor voltou lá porque ele queria cessar os direitos políticos ou atentar contra os direitos políticos daquela pessoa. Concluímos que foi algo que acabou se tornando pessoal entre duas pessoas que discutiram, claro, por motivações políticas.”
A informação sobre a decisão da Polícia Civil foi divulgada nesta sexta-feira (15), durante uma entrevista coletiva da Secretaria de Segurança Pública do Paraná e da PC.
Fonte: Informações Poder 360.
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