Foto por Reprodução/Saulo Jardim / Prefeitura Municipal de Castanhal
Um filho de um bioquímico de Apucarana, norte do Paraná, foi preso após participar de um assalto seguido de sequestro, no Pará. O crime ocorreu na segunda-feira (17), no bairro Nova Olinda, em Castanhal, no nordeste paraense, onde três pessoas foram sequestradas e mantidas reféns por quase duas horas. O apucaranense foi preso junto com outros três homens envolvidos após se entregar à Polícia Militar (PM). O TNOnline apurou que ele é filho de um bioquímico já falecido, que foi proprietário de um laboratório de análises clínicas de Apucarana.
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O sequestro começou em frente a uma residência na Avenida Altamira, no bairro do Cristo Redentor. Lá, um advogado e uma arquiteta, que casaram no último domingo (16), iriam entregar o buquê para uma artista plástica fazer um quadro.
No carro, um SUV Tiggo 7 preto, também estavam outro casal de amigos nos bancos da frente. Ao chegarem no endereço, a noiva foi a primeira a descer com o buquê nas mãos. Os suspeitos estacionaram logo atrás e desceram. Um deles com a arma em mãos, ameaçou os amigos do casal.
Os bandidos chegaram em um Kwid branco. Imagens gravadas por uma câmera de segurança mostram que a mulher, que estava no banco do passageiro, ao lado do motorista, foi ameaçada com a arma. O amigo do casal, que estava ao volante, teve de passar para o banco de trás, ao lado do noivo, para que o apucaranense assumisse a direção.
Os carros seguiram em comboio, mas a noiva e a artista plástica acionaram a PM que agiu rapidamente e interceptou os dois veículos na avenida Altamira, entre as ruas Monsenhor José Maria do Lago e a 28 de Janeiro. No início da interceptação houve troca de tiros entre os criminosos e a polícia.
Conforme o site O Liberal, a negociação dos policiais com os criminosos durou aproximadamente 1h30, quando os três reféns foram soltos e os suspeitos se entregaram. No mínimo 15 viaturas foram utilizadas na operação para libertar as vítimas.
Os quatro suspeitos foram levados até a Delegacia da Polícia Civil do Centro de Castanhal para os procedimentos legais. Um dos presos pela PM alega ser motorista de aplicativo e também ser vítima dos bandidos.
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