MAIS LIDAS
VER TODOS

Cotidiano

Queiroga: intercambialidade de vacinas é possível com respaldo da ciência

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não descarta a intercambialidade de vacinas contra a covid-19, que poderia ser adotada no País de forma mais ampla, desde que haja respaldo científico. As declarações foram dadas durante o lançamento do programa-pilo

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.08.2021, 18:52:00 Editado em 14.08.2021, 19:00:21
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não descarta a intercambialidade de vacinas contra a covid-19, que poderia ser adotada no País de forma mais ampla, desde que haja respaldo científico. As declarações foram dadas durante o lançamento do programa-piloto de testagem em massa na Feira dos Importados, em Brasília, neste sábado, 14. Quanto à antecipação do reforço da Pfizer, o ministro afirmou que o intervalo será reduzido dos três meses estabelecidos pelo Ministério da Saúde para 21 dias, conforme a bula da farmacêutica prevê, assim que o número de brasileiros com a segunda dose avançar.

continua após publicidade

Por enquanto, o Ministério da Saúde só recomenda a intercambialidade entre vacinas com segunda dose da Pfizer/BioNTech para gestantes que receberam a primeira dose da AstraZeneca. "Há uma orientação em relação a gestantes, que usaram a AstraZeneca, por uma questão de médica e de segurança", disse.

Segundo o ministro, a recomendação mais abrangente só será adotada caso haja algum problema com atrasos longos de entregas da AstraZeneca, desde que a ciência permita fazer a intercambialidade de maneira estendida. Nesse caso, a medida seria anunciada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Ainda assim, o ministro destacou que a pasta tem uma ótima relação com a Fundação Oswaldo Cruz e que não deve haver atrasos.

continua após publicidade

"As vacinas da AstraZeneca estão sendo distribuídas normalmente pela Fiocruz. Houve a conduta acertada do governo federal, através do Ministério da Saúde, que fez uma encomenda tecnológica para produzir essa vacina com o IFA (ingrediente farmacêutico ativo) nacional, e a Fiocruz tem capacidade de produzir mais de 1 milhão de doses de vacina por dia", disse.

Ainda com relação à combinação de doses diferentes, Queiroga destacou que o Ministério da Saúde contratou um estudo para avaliar qual a melhor estratégia para aplicar a segunda dose, se seria com a mesma vacina utilizada na primeira ou combinando com outro agente imunizante do PNI. "Após as respostas deste estudo, e isso acontece de forma célere, nós já teremos a segunda dose avançando para a população acima de 18 anos. Esse é o momento de considerar a aplicação de uma terceira dose, que seguiria os critérios que foram adotados desde o princípio, começando por idosos".

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Cotidiano

    Deixe seu comentário sobre: "Queiroga: intercambialidade de vacinas é possível com respaldo da ciência"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!