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Protesto contra retirada de pelo menos 350 árvores nativas adia obra do Metrô

Um movimento de cerca de 80 moradores da zona leste de São Paulo fez com que o Metrô adiasse, por período ainda não informado, a retirada de pelo menos 350 árvores nativas, mais outras cinco mortas, numa área do Jardim Têxtil, em Vila Formosa. No local a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.08.2020, 07:06:00 Editado em 21.08.2020, 09:44:37
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Um movimento de cerca de 80 moradores da zona leste de São Paulo fez com que o Metrô adiasse, por período ainda não informado, a retirada de pelo menos 350 árvores nativas, mais outras cinco mortas, numa área do Jardim Têxtil, em Vila Formosa. No local a empresa planeja instalar um canteiro de obras para o do Lote 1 da Linha 2-Verde Vila Prudente-Dutra.

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Na segunda-feira, uma carta do Metrô e do Consórcio Linha 2 Verde (CML 2) foi entregue aos moradores daquela área, informando que, dois dias depois, seria realizada a "supressão de árvores nativas isoladas e intervenção em área de preservação permanente (APP)" na Praça Mauro Broco. O texto informava a retirada de "118 árvores de espécies nativas e 232 árvores de espécies exóticas em frente à obra do Complexo Rapadura", além de cinco árvores mortas. No total, 355 unidades.

O consórcio disse ter uma Autorização de Supressão de Vegetação emitida pela Cetesb. A retirada das árvores teria começado ontem, quarta-feira, e iria até 1º de setembro. Os moradores, no entanto, marcaram um protesto para as 7 horas de ontem, hora do início dos trabalhos.

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Diante das queixas e da mobilização, o Metrô decidiu suspender o início do corte das árvores e avisou que irá rever o projeto. "As medidas de manejo e compensação arbóreas só serão definidas e executadas após reuniões com as comunidades locais", para a prestação de todos esclarecimento, avisou, argumentando ainda que "cumpre com todos os requisitos ambientais" nas obras realizadas. A ideia é que o projeto seja apresentado formalmente aos moradores antes da retirada das árvores.

Seis anos

A empresa, no entanto, não deu nenhuma informação a respeito de prazos para essa nova fórmula para a derrubada. As obras vão durar cerca de seis anos e, segundo os termos do consórcio com a Cetesb, ao final a área verde será reposta.

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Uma reunião virtual da comunidade com representantes do Metrô foi marcada para hoje, às 9h30. Enquanto isso, vereadores da área dizem já ter encaminhado ao Ministério Público de Urbanismo e Meio Ambiente pedidos de informações sobre o processo de licenciamento ambiental emitido pela Cetesb para a retirada das árvores do local.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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