MAIS LIDAS
VER TODOS

Cotidiano

Professores da rede municipal de SP decretam greve

Antes mesmo do retorno das aulas presenciais nas escolas municipais de São Paulo, marcado para 15 de fevereiro, sindicatos que representam os professores da rede decretaram greve contra a volta das atividades. A decisão foi tomada após reunião virtual rea

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 11.02.2021, 20:10:00 Editado em 11.02.2021, 20:17:39
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

Antes mesmo do retorno das aulas presenciais nas escolas municipais de São Paulo, marcado para 15 de fevereiro, sindicatos que representam os professores da rede decretaram greve contra a volta das atividades. A decisão foi tomada após reunião virtual realizada na segunda-feira, 8. Uma parte dos profissionais já não trabalha desde quarta, 10, quando estava prevista a volta das atividades presenciais de planejamento.

continua após publicidade

As cinco entidades - Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo (Aprofem); Sindicato dos Educadores da Infância (Sedin); Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep); Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo; e Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem) - avaliam que não há condições sanitárias para o retorno das aulas presenciais, em um momento de recrudescimento da pandemia no País. A categoria pede que aulas continuem remotas.

Estudos científicos já indicaram que o nível de contágio em sala de aula não é grande, desde que sejam seguidos os protocolos de ventilação, higiene e distanciamento. Educadores têm defendido priorizar a retomada de aulas presenciais, após longo período de quarentena, em que os colégios ficaram fechados. Países da Europa mantiveram escolas abertas mesmo em períodos de lockdown mais rigoroso. O secretário municipal de Educação, Fernando Padula, tem dito que as escolas se prepararam para o retorno e diz que a "escola deve ser a última a fechar e a primeira a ser reaberta".

continua após publicidade

Em nota, os sindicatos municipais dizem que a greve aprovada é o "último instrumento de resistência em defesa da vida da comunidade educacional" e que responsabilizará "a Secretaria Municipal da Educação e a Prefeitura de São Paulo por cada vida perdida e cada profissional que venha a adquirir sequelas por conta da Covid-19". Procurada para comentar, a Secretaria Municipal de Educação, da gestão Bruno Covas (PSDB), ainda não se manifestou.

Entre os dez pontos reivindicados pelos sindicatos, estão que o retorno previsto seja exclusivamente com atividades remotas, que haja a vacinação de todos os profissionais de educação e a aquisição de equipamentos de proteção individual em quantidade e qualidade suficiente, além da testagem em massa de alunos, técnicos e professores.

No último dia 5, o sindicato dos professores do sistema estadual paulista, a Apeoesp, anunciou que entraria em greve a partir de segunda, 8, data marcada para a reabertura das escolas da rede. No retorno, sete escolas estaduais de São Paulo foram fechadas por casos de infecção por coronavírus antes mesmo de retomarem as aulas presenciais.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Cotidiano

    Deixe seu comentário sobre: "Professores da rede municipal de SP decretam greve"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!