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São Vicente

Professora de 48 anos morre após ser estuprada e empalada; Entenda

Segundo o boletim de ocorrência, o objeto teria perfurado o cólon sigmoide [divisão da parte central do intestino grosso] da vítima

Da Redação

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A vítima morreu no Hospital Municipal de São Vicente (SP)
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A vítima morreu no Hospital Municipal de São Vicente (SP)
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.08.2022, 15:21:24 Editado em 17.08.2022, 15:21:22
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Uma mulher de 48 anos morreu após ser estuprada e empalada por um cabo de vassoura em São Vicente, no litoral de São Paulo. De acordo com o que foi apurado pelo g1 nesta quarta-feira (17), o objeto perfurou o cólon sigmoide [divisão da parte central do intestino grosso] da professora aposentada Cleonice Antônio Santos. A polícia investiga o caso.

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A vítima morreu no Hospital Municipal de São Vicente (SP). O laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML), obtido pela reportagem, aponta "choque séptico" [infecção generalizada que causa falência de órgãos] como causa da morte, em decorrência da perfuração.

Na unidade de saúde, a equipe médica registrou à família de Cleonice que encontrou cerca de cinco litros de pus na cavidade, após uma laparotomia exploratória [cirúrgica geral em que o abdômen é aberto e os órgãos abdominais são examinados em busca de lesões ou doenças].

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Ao g1, a artesã Luzinete Aragão, prima da vítima, alega que a família suspeita do namorado de Cleonice, que teria desaparecido após levá-la ao hospital. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) não confirma a informação, mas alega que o caso é tratado pela Polícia Civil como "morte suspeita" e está sendo investigado. O namorado da vítima ainda não foi localizado.

Um boletim de ocorrência registrado no 1º Distrito Policial da cidade no dia da morte, que ocorreu na segunda-feira (15), aponta que a filha da vítima informou à corporação que, segundo relatado pelo próprio namorado da mãe, Cleonice teria sido socorrida por ele após "se sentir mal".

O que diz a prefeitura

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Em nota ao g1, a administração municipal alega, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), que a paciente recebeu "acolhimento e todos os cuidados necessários".

"A Sesau esclarece que, de acordo com o Artigo 74 do Código de Ética Médica, os profissionais de saúde são proibidos de "revelar fato de que tenha conhecimento em virtude de exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente", complementa a prefeitura.

As informações são do g1.

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