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FEMINICÍDIO

Professor ofereceu ajuda em vaquinha em troca do assassinato da mulher

Letycia Peixoto Fonseca estava grávida de oito meses; Diogo Viola de Nadai com quem ela tinha um relacionamento há oito anos é o principal suspeito

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.04.2023, 16:47:42 Editado em 04.04.2023, 16:47:40
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu o inquérito que investiga a morte da engenheira Letycia Peixoto Fonseca, 31 anos, morta com cinco tiros em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. O crime foi registrado em 2 de março e o principal suspeito é o professor e pai do bebê Diogo Viola de Nadai, 37 anos.

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No total, quatro pessoas foram indiciadas pelo crime: Nadai, apontado como o mandante; Dayson dos Santos Nascimento, suspeito de ter efetuado os disparos; Fabiano Conceição, apontado como o condutor da moto roubada no dia do crime; e Gabriel Machado, que teria articulado o crime com Diogo.

- LEIA MAIS: Homem mata companheira ao empurrá-la do 7º andar de prédio

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Viola, Dayson e Fabiano vão responder por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, sem chance de defesa, mediante paga e feminicídio com aumento de pena pelo fato da vítima estar grávida.

No momento, Gabriel cumpre prisão domiciliar por ter três filhas menores com deficiência. Na época do crime, Gabriel abriu uma "vaquinha" online para arrecadar dinheiro para o tratamento das filhas. Diogo teria procurado o amigo e condicionado sua contribuição financeira para o tratamento das meninas em troca de ele "matar uma mulher".

Em depoimento, Gabriel contou que Diogo o procurou na semana do Carnaval, quando tudo foi "combinado". No dia do assassinato, o professor ligou para Letycia para saber onde ela estava e, em seguida, avisou ao amigo.

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A arma e a moto utilizadas no dia do crime não foram localizadas. As informações foram repassadas pela delegada Natália Patrão, da 34º DP de Campos dos Goytacazes (RJ).


						
							Professor ofereceu ajuda em vaquinha em troca do assassinato da mulher
Foto por reprodução
Letycia estava grávida de oito meses quando foi assassinada
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O CRIME

Letycia foi morta a tiros em 2 de março, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. A vítima levou vários tiros ao ser surpreendida por duas pessoas em uma moto.

O crime aconteceu na rua Simeão Scheremeth, em Parque Aurora, e foi flagrado por uma câmera de segurança. Nas imagens é possível o momento em que duas pessoas em uma moto param ao lado do carro em que Letycia estava, disparando várias vezes contra ela.

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A mãe da vítima, que estava fora do veículo, ainda tentou segurar a moto e acabou sendo baleada na perna e caindo.

As duas foram socorridas por uma familiar e encaminhadas para o Hospital Ferreira Machado, mas Letycia não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade.

Ainda na unidade, os médicos realizaram o parto, de um menino. A criança chegou a ser encaminhada para o Hospital Beneficência Portuguesa, mas também não resistiu.

As informações são do UOL e do G.

DOIS RELACIONAMENTOS

Segundo a polícia, Diogo é casado com outra moradora da cidade. A esposa do professor chegou a ser ouvida pela Polícia Civil e não é considerada suspeita do crime. Apesar do casamento jurídico, ele morava com a vítima e tinha uma união estável com ela, segundo a delegada Natália Patrão. A investigação até o momento concluiu que elas não tinham contato entre si ou se conheciam.

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