A Polícia Civil do Rio Grande do Sul atualizou para 103 o número de pessoas presas durante as patrulhas realizadas pelas forças conjuntas de segurança e também na resposta aos crimes cometidos sob flagrante. Destas prisões, 46 foram feitas em abrigos montados para atender as quase 80 mil pessoas em dormitórios públicos improvisados.
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No caso dos abrigos, a maioria dos crimes é de caráter sexual, como estupro, assédio e ‘satisfação da lascívia mediante presença de criança ou adolescente’, previsto no artigo 218-A do Código Penal.
Para reforçar o combate aos crimes, a Polícia Civil do estado, que também conta com a Força Nacional de Segurança Pública, reforçou a patrulha náutica com dez novos barcos. Pelo menos 45 agentes da delegacia de homicídios trabalham nessa operação, concentrando-se no bairro de Matias Velho, em Canoas, e na zona Norte de Porto Alegre. O grupo chegou a ter 22 barcos à disposição, a média é de 8 a 9 barcos todos os dias circulando por essas áreas.
No caso dos crimes que não foram feitos em abrigos, concentram-se os casos de furtos e saques a residências, muito embora a polícia afirme não haver casos recentes de saques, crimes cometidos por grupos de pessoas.
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A Polícia Civil ainda tem auxiliado na contagem de mortos e desaparecidos, solicitando às pessoas que conhecem alguém que está sendo dado como desaparecido, mas encontra-se a salvo, que comunique as autoridades.
Com informações: CNN
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