Pedro Castillo, presidente do Peru, implantou, nesta quarta-feira (7), um governo de exceção no país, além disso, anunciou a dissolução do Congresso e a convocação de novas eleições.
O mandatário também declarou estado de emergência e impôs um toque de recolher em todo o Peru. Logo após o anúncio, que ocorre horas antes do julgamento do impeachment, ministros de Castillo renunciaram, e a oposição chamou o ato de "golpe".
Leia também: Desembargador de Brasília suspende compra de blindados pelo Exército
Castillo responde ao terceiro processo de impeachment em um ano e meio de poder.
Em pronunciamento na TV aberta, o líder peruano disse ter tomado a decisão de impor um "governo de exceção para restabelecer o estado de direito e a democracia", e anunciou ainda que governará por decreto temporariamente.
No discurso televisionado, Pedro Castillo anunciou as seguintes medidas:
- Dissolver "temporariamente" o Congresso
- Instaurar governo de emergência excepcional
- Convocar eleições para um novo Congresso
- Elaborar de uma nova Constituição em até nove meses
- Estabelecer governo temporário de exceção
- Impor toque de recolher entre 22h e 04h, no horário local
- Exigir devolução ao Estado de armas ilegais, sob pena de prisão
- 'Reorganizar" do sistema de judicial, incluindo o Poder Judicial, o Ministério Público, a Junta Nacional de Justiça e o Tribunal Constitucional
Os ministros da Economia e das Relações Exteriores renunciaram com a alegação de que a medida violava a Constituição do Peru.
As informações são do G1.
Deixe seu comentário sobre: "Presidente do Peru dissolve Congresso e declara estado de emergência"