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Praias de SP têm 1 morte por afogamento por dia desde início do ano; turista some em Bertioga

O Corpo de Bombeiros já registrou 15 óbitos por afogamento, este ano, nas praias do litoral de São Paulo. A média é uma morte por dia, embora os casos se concentrem nos fins de semana. Dois corpos de pessoas desaparecidas no mar no domingo, 14, foram resg

José Maria Tomazela (via Agência Estado)

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Escrito por José Maria Tomazela (via Agência Estado)
Publicado em 15.01.2024, 17:58:00 Editado em 15.01.2024, 18:02:45
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O Corpo de Bombeiros já registrou 15 óbitos por afogamento, este ano, nas praias do litoral de São Paulo. A média é uma morte por dia, embora os casos se concentrem nos fins de semana. Dois corpos de pessoas desaparecidas no mar no domingo, 14, foram resgatados nesta segunda-feira, 15. As buscas por um banhista que também desapareceu, no domingo, após ser arrastado por uma correnteza de retorno, na Praia de Enseada, em Bertioga, continuavam. De acordo com o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), outras 589 pessoas que se afogavam em todo o litoral foram salvas. O corpo de um turista de 40 anos, identificado como Sérgio Márcio Valário, desapareceu no mar na Praia de Bopiranga, em Itanhaém. Ele e um primo foram arrastados por uma corrente de retorno, mas apenas Sérgio foi levado pelo mar. Na madrugada desta segunda, os bombeiros resgataram também o corpo do adolescente Kauã Carazzi, de 15 anos, que havia desaparecido, domingo, quando se banhava na praia da Vila Loty, em Mongaguá. Um primo da vítima, de 26 anos, disse que o adolescente foi "sugado" por uma corrente de retorno e afundou. Foi também esse tipo de correnteza que arrastou dois turistas que se banhavam no mar, na Praia de Enseada, neste domingo, 14, em Bertioga. Um deles, em estágio inicial de afogamento, foi salvo pelos bombeiros, mas o outro submergiu e desapareceu no mar. Foram realizadas buscas com o uso de motos aquáticas e barcos de salvamento, mas até a tarde desta segunda-feira, 15, a possível vítima de afogamento não tinha sido localizada. De acordo com o Grupo de Bombeiros Marítimo (GBMar), o homem de 33 anos, identificado apenas como Wagner, estava na água junto com o amigo, quando uma onda os atingiu e a corrente os puxou mar adentro. Conforme a corporação, a equipe dos bombeiros foi acionada e foi ao local, próximo ao Forte de São João, usando um quadriciclo e motos aquáticas. O homem resgatado tinha grau leve de afogamento e foi atendido no mesmo local. Ele se recuperou. Segundo o sobrevivente, os dois eram moradores de Guarulhos e tinham seguido para Bertioga para passar o dia na praia. O rapaz de 30 anos relatou que ele e o amigo estavam no raso, mas o mar estava agitado. Veio uma onda e, quando a maré vazou, eles foram arrastados. O sobrevivente foi resgatado pelo bombeiro de uma moto aquática. O amigo submergiu e não foi mais visto. No último dia 7, um turista de São Bernardo do Campo desapareceu no mar, na Prainha Branca, na divisa de Bertioga com o Guarujá, depois de ser apanhado por uma corrente de retorno. Dois guardas-vidas tentaram resgatar a vítima, mas ela submergiu devido à forte correnteza. O GBMar de Bertioga chegou a mobilizar um helicóptero e um bote de salvamento na tentativa de encontrar o banhista, sem sucesso. Uma onda de retorno também pode ter causado o afogamento e morte de um jovem de 27 anos, no último dia 2, na Praia da Guilhermina, em Praia Grande. Conforme o GBMar, a corrente de retorno acontece quando há uma convergência de duas ondas em um mesmo ponto. Quando elas se juntam, em vez de a energia da onda se dissipar na arrebentação, ela retorna com força capaz de arrastar uma pessoa. No retorno, é possível observar mudanças na coloração da água, devido à suspensão da areia de fundo. Segundo os bombeiros, o banhista envolvido por uma corrente de retorno deve manter a calma e tentar nadar em diagonal, nunca em sentido contrário à onda. Os pontos de maior ocorrência de correntezas são sinalizados com a placa vermelha, indicando ao banhista que não entre no mar nesses locais.

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Dicas para evitar o risco de afogamento no mar:

- Nade sempre perto de um guarda-vidas. Pergunte o melhor lugar para o banho de mar Obedeça à sinalização de perigo; observe se há bandeira vermelha - Não superestime sua capacidade de nadar. Ideal é que a água não ultrapasse a altura do umbigo - Tenha atenção redobrada com as crianças - Nade longe das pedras, estacas ou píeres. Evite nado noturno - Certifique-se de que não há valas onde entrará na água - Evite ingerir bebida alcoólica antes do banho de mar - Cuidado ao tentar salvar alguém. Peça ajuda ao guarda-vidas - Afaste-se de animais marinhos, como águas-vivas - Se for arrastado, não nade contra a corrente. Mantenha a calma, tente boiar e peça ajuda fazendo sinais com os braços

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