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Biohacking

Por qual motivo humanos estão implantando chips no próprio corpo?

Um novo método científico - chamado de biohacking - foi criado para "expandir os limites humanos"

Da Redação

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O microchip pode armazenar dados e mais
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O microchip pode armazenar dados e mais
Escrito por Da Redação
Publicado em 09.12.2023, 13:51:41 Editado em 09.12.2023, 13:53:09
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A tecnologia avança rapidamente. Devido a isso, uma nova maneira de "expandir os limites humanos" foi alcançada. O chamado biohacking pode ser entendido como a prática de intervir no corpo humano usando um conjunto de tecnologias para melhorar ou expandir a capacidade humana em uma determinada atividade. No geral, ele pode ser usado para armazenar dados, ampliar a sensibilidade de uma parte do corpo e até facilitar em ações dia a dia, como pagamentos.

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No Brasil, o biohacking já foi observado em "óculos inteligentes", por exemplo, pois ajudam pessoas com deficiência visual a ter mais independência no dia a dia. Inclusive, cinco alunos de escolas que compõem o Núcleo Regional de Apucarana (NRE) receberam o item recentemente. Clique aqui para ver.

Contudo, a modificação corporal dentro dessa ciência envolve também implantação de microchips. Esses dispositivos têm circuitos eletrônicos e uma peça para se comunicar com outros aparelhos por ondas de rádio.

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O que são esses microchips e o que eles fazem?

A professora de biotecnologia da Universidade de São Paulo (USP), Fernanda Matias, explica que tal dispositivo é usado para armazenar e transmitir informações. Eles podem funcionar através de ondas de rádio, sensores integrados ou sinais elétricos. O chip pode ser implantado no corpo em poucos minutos e o processo geralmente é tão simples quanto pôr um piercing.

Além disso, a estrutura do microchip é composta por uma espécie de vidro e, por ser biocompatível, não causa reação alérgica.

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O item poder ser usado para a realização das seguintes atividades:

Pagamento

Na Holanda, já há pessoas que usam a tecnologia para efetuar pagamentos. Elas não precisam usar dinheiro, cartão de banco ou celular para pagar. Em vez disso, basta colocar a mão próximo do leitor de cartão para concluir a transação.

A Walletmor, empresa holandesa que trabalha com a tecnologia, diz que o chip é seguro, tem aprovação regulatória no país e funciona imediatamente após ser implantado. Também não requer bateria ou outra fonte.

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Armazenamento de dados

O implante de microchips também serve para guardar informações, como dados médicos ou o crachá do trabalho.

"Normalmente, olham estranho pra você porque não é um negócio muito trivial", diz um especialista em segurança cibernética.

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"Tem algumas pessoas que têm curiosidade e pedem pra ver. Porque, se você passa o dedo em cima, você o sente. As pessoas querem saber o que é sentir, é bem curioso", afirma.

Ele contou que o principal motivo para realizar o implante foi a vontade de conhecer mais a tecnologia e como ela poderia ser utilizada para facilitar coisas do dia a dia.

Magnetismo

O implante de pequenas pastilhas de ímãs na ponta dos dedos funciona para que pessoas tenham uma sensibilidade extra: sentir campos magnéticos ao seu redor.

Para Luli Radfahrer, professor e diretor do laboratório de pesquisa acadêmica Interfaces Digitais, Experiências e Inteligências Artificiais (IDEIA), o procedimento não muda o corpo humano de forma significativa.

"Com isso [a implementação do ímã], a pessoa sente no tato alguma mudança. As pessoas dizem que têm um sexto sentido porque elas sentem as variações magnéticas. Isso é puramente estético", afirma Radfahrer.

Uma das empresas que produzem o equipamento é a Grindhouse Wetware, startup de biotecnologia com sede na Pensilvânia. A organização se concentra em experimentar tecnologia para aumentar as capacidades humanas.

Fonte: G1.

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