Foto por Reprodução
Um dos medicamentos mais populares no Brasil por conta de sua capacidade para aliviar dor, febre e inflamação, acabou sendo proibido em outros países devido ao risco que oferece à saúde. Trata-se do remédio campeão de venda no país: a Nimesulida. Somente no ano passado, estima-se que mais de 102 milhões de caixas de Nimesulida foram vendidas no Brasil.
De certa maneira, a nimesulida é vítima de seu próprio sucesso: a capacidade que tem de aliviar algumas dores. No entanto, muitas pessoas exageram na dose, na frequência e também no tempo de uso, o que pode ser perigoso para o organismo.
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Em quais países a Nimesulida foi proibida?
Estados Unidos, Japão, Canadá, Espanha, Suécia, Holanda e Dinamarca são alguns dos países que proibiram a comercialização da Nimesulida. Há outros lugares em que o uso deste fármaco nunca foi aprovado, como Reino Unido e Alemanha.
Mas quais são os danos que esse remédio pode causar?
A Nimesulida pode causar consequências para o fígado, os rins e até o coração. Entre os compostos que provocaram os piores prognósticos em situações como essa, estão os remédios anti-tuberculose, a nimesulida e os suplementos fitoterápicos e dietéticos.
Esse remédio não deve ser utilizado em menores de 12 anos e precisa ser prescrito com um cuidado especial para gestantes, mulheres que tentam engravidar, idosos e pacientes com doenças renais, hepáticas, cardiovasculares, entre outros.
Em uma entrevista à BBC, o hepatologista Raymundo Paraná explica que o uso desse anti-inflamatório pode provocar uma série de eventos indesejados no organismo.
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"A prostaglandina, bloqueada pelos anti-inflamatórios, é importante para manter as células do estômago coesas. Sem ela, há um maior probabilidade de desenvolver gastrite, hemorragia e úlceras", exemplifica Paraná.
"Essas medicações também aumentam o risco de doenças cardiovasculares, especialmente em pacientes com hipertensão."
O hepatologista também cita o caso de indivíduos com insuficiência renal, para os quais a nimesulida é contra-indicada na maioria das situações.
"Já no fígado, o remédio pode causar dano quando ocorre um uso mais prolongado, por mais de 15 dias. Mas uma parcela considerável de pacientes pode sofrer com doenças nesse órgão nos primeiros dias de tratamento", acrescenta ele.
Com informações do site BBC.
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