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Por desvios na Saúde, dois médicos são presos pela PF em São Paulo

A Polícia Federal abriu a segunda etapa da Operação Contágio nesta terça-feira, 23, para aprofundar investigação sobre desvios de recursos públicos na área da Saúde, nos municípios de Hortolândia, Embu das Artes e Itapecerica da Serra, no interior de São

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.11.2021, 22:41:00 Editado em 23.11.2021, 22:48:33
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A Polícia Federal abriu a segunda etapa da Operação Contágio nesta terça-feira, 23, para aprofundar investigação sobre desvios de recursos públicos na área da Saúde, nos municípios de Hortolândia, Embu das Artes e Itapecerica da Serra, no interior de São Paulo. Durante a ofensiva, quatro pessoas foram presas preventivamente, entre elas dois médicos que seriam alguns dos principais dirigentes da Organização Social sob suspeita.

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De acordo com os investigadores, a nova fase da Contágio tem como foco a lavagem do dinheiro desviado da saúde e na reparação do prejuízo aos cofres públicos. Até o momento, já foi identificado que cerca de R$ 18 milhões foram sacados em espécie por um guarda civil municipal, diz a PF.

Agentes cumpriram ainda 20 mandados de busca e apreensão, sendo que na casa dos investigados foram apreendidos mais de R$ 200 mil reais em espécie.

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As ordens foram expedidas pela Justiça Federal de São Paulo e pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3). Também foram decretados o bloqueio e a apreensão de mais de R$ 40 milhões dos investigados, incluindo contas bancárias, imóveis, veículos e uma lancha de luxo. Além disso, determinou-se a suspensão da atividade econômica de empresas, considerando indícios de que elas eram utilizadas exclusivamente para a prática de crimes.

Segundo a PF, a investigação identificou organizações sociais de saúde (OS) que administram algumas instituições de municípios do interior paulista, mas não teriam capacidade técnica para gerir contratos complexos. Em menos de três anos, a OS sob suspeita teria recebido mais de R$ 300 milhões de reais em recursos públicos.

As apurações da corporação e da Controladoria-Geral da União indicam que o esquema investigado consistia no superfaturamento do fornecimento de bens e serviços, como plantões médicos e medicamentos, além da realização de serviços simulados, como de assessoria.

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Durante a 1ª fase ostensiva das apurações, um dos investigados tentou se desfazer do computador e do aparelho celular lançando-os no telhado. Outros alvos da ofensiva apagaram as mensagens dos celulares antes da chegada dos policiais, na tentativa de dificultar o acesso pelos peritos.

Dois dias depois da primeira etapa da Contágio, a Polícia Federal apreendeu quase R$ 500 mil em uma sala secreta da OS em Cotia. As pessoas que foram flagradas transportando esses valores também são alvos da operação de hoje, diz a corporação.

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