Um laudo de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) constatou que o policial federal Francisco Elionezio Braga Oliveira, de 38 anos, morreu após ser atingido por três tiros de fuzil pelas costas. O assassinato aconteceu no último domingo (17) após uma discussão com um policial militar, em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com o documento, ferimentos no tórax e abdômen, com hemorragia interna, provocaram o óbito do agente federal.
Os funcionários do estabelecimento informaram que uma equipe da Polícia Militar (PM) foi chamada para conter Francisco, que era cliente do local, e estava armado e ameaçando outras pessoas. Ainda conforme testemunhas, clientes do quiosque tentaram conter o policial federal, que teria dado dois tapas e apontado a arma para o PM antes de ser baleado.
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Informações divulgadas pela PM do Rio de Janeiro dão conta de que o PF foi abordado pelos militares e teria ameaçado os agentes com uma arma em punho, que revidaram. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). O PM acusado de ser o responsável pelo disparo que matou Francisco Oliveira se apresentou a DHC, onde entregou um fuzil e uma pistola. Ele também prestou depoimento aos investigadores.
Quem era o policial federal?
Francisco Elionezio Oliveira, de 38 anos, entrou para a Polícia Federal (PF) em 2 de janeiro de 2013, em Roraima. Ele estava lotado no Rio de Janeiro, onde atuava no Grupo de Pronta Intervenção (GPI).
O agente federal tinha três filhos, um de 6 anos, outro de 5 anos e um recém-nascido. Ele era casado com uma escrivã da PF.
O policial federal ficou conhecido na mídia depois que salvou uma criança de 7 anos em um restaurante na capital federal. Ele estava em Brasília para participar de um curso de socorrismo operacional no Comando de Operações Táticas (COT).
- Com informações g1.
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