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Polícia prende último suspeito de envolvimento na morte do soldado da Rota no litoral de SP

A Polícia Militar (PM) de São Paulo prendeu na madrugada desta quarta-feira, 2, em Santos, o último suspeito de envolvimento na morte do soldado da Rota Patrick Bastos Reis, de 30 anos, baleado quando fazia patrulhamento em uma comunidade no Guarujá, na q

Renata Okumura (via Agência Estado)

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Escrito por Renata Okumura (via Agência Estado)
Publicado em 02.08.2023, 08:43:00 Editado em 02.08.2023, 08:46:21
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A Polícia Militar (PM) de São Paulo prendeu na madrugada desta quarta-feira, 2, em Santos, o último suspeito de envolvimento na morte do soldado da Rota Patrick Bastos Reis, de 30 anos, baleado quando fazia patrulhamento em uma comunidade no Guarujá, na quinta-feira, 27, no Guarujá, no litoral do Estado de São Paulo. Trata-se do irmão do homem apontado como o autor do disparo que matou Reis e que já tinha sido preso no domingo, 30.

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"O suspeito se entregou para os agentes da Corregedoria PM. Como havia um mandado de prisão em aberto contra ele, o homem foi preso após prestar depoimento", disse em nota a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP). Na terça-feira, 1º, a Polícia Civil havia pedido a prisão dele.

Conforme a secretaria, além dos irmãos, a polícia já tinha prendido um homem na sexta-feira, 28, por participação no crime. No mesmo dia um criminoso que também participou do assassinato do policial morreu ao entrar em confronto com a PM.

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Operação Escudo

A ação policial teve início na sexta-feira, após o soldado Reis ser morto. Até terça-feira, 1, a polícia prendeu 35 criminosos, apreendeu mais de 20 kg de drogas e 13 armas, de longo e curto alcance.

O assassinato do soldado Reis desencadeou uma grande operação policial nos últimos dias para encontrar os suspeitos envolvidos no crime. Participam da ação 600 agentes de equipes especializadas das polícias Civil e Militar do litoral de São Paulo.

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Os dois policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropa de elite da Polícia Militar, foram baleados quando faziam patrulhamento, na noite de quinta-feira, no município do litoral.

O soldado Reis foi atingido na região do tórax, mas não resistiu aos ferimentos e morreu quando recebia atendimento. O cabo Fabiano Oliveira Marin Alfaya foi baleado na mão esquerda. Ele foi internado e permaneceu em observação na sexta-feira.

Na terça-feira, outros dois policiais foram baleados por criminosos em Santos. Uma policial foi baleada pelas costas, no bairro Campo Grande, quando fazia patrulhamento.

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Após o crime, os criminosos fugiram em direção ao morro São Bento, segundo a SSP. Lá, atacaram uma viatura do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) e balearam outro policial, atingido com um tiro na perna. Na troca de tiros um dos criminosos foi baleado e morreu. Os dois policiais foram hospitalizados e passam bem.

Mesmo após a prisão dos envolvidos no assassinato do policial, a Operação Escudo continua em toda a Baixada Santista.

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Sobe o número de mortos na operação

Subiu para 14 o número de mortos durante a operação policial realizada no Guarujá, segundo informações divulgadas na terça-feira pela SSP. Até segunda-feira, 31, eram dez óbitos.

Apesar da polícia alegar que a ação ocorre para inibir o tráfico de drogas e trazer segurança à população, o clima é de tensão e medo na região em meio à operação que a Polícia Militar realiza na cidade do litoral paulista. Moradores relataram ao Estadão tiroteios, temor de sair de casa à noite e comércios vazios.

Ouvidoria investiga ação da polícia

No domingo, 30, a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo afirmou que dez pessoas tinham sido mortas durante a operação policial no Guarujá para encontrar o suspeito de atirar e matar o policial militar Reis. O número de mortos subiu depois disso.

Na ocasião, a SSP negou abusos e confirmou três mortes "após resistência às abordagens policiais" em três pontos diferentes do Guarujá. Posteriormente, na manhã de segunda-feira, 31, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que a ação havia deixado oito pessoas mortas. Até o fim do dia, eram dez mortos. Ele negou que tenha havido excessos e disse que a polícia atuou de modo "profissional". Com os novos registros, o número chegou a 14, conforme as últimas atualizações.

O Ministério Público do Estado de São Paulo também disse que vai investigar a atuação da Polícia Militar durante a Operação Escudo, deflagrada após o assassinato do soldado Reis.

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