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Polícia investiga desaparecimento de turista carioca na Baixada Santista

A Polícia Civil investiga o desaparecimento de um turista de 34 anos do Rio de Janeiro que foi visto pela última vez no dia 14 de março, no bairro Encruzilhada, em Santos, litoral de São Paulo.Passados 14 dias sem o paradeiro do rapaz, identificado como

Caio Possati (via Agência Estado)

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Escrito por Caio Possati (via Agência Estado)
Publicado em 28.03.2024, 08:44:00 Editado em 28.03.2024, 08:49:47
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A Polícia Civil investiga o desaparecimento de um turista de 34 anos do Rio de Janeiro que foi visto pela última vez no dia 14 de março, no bairro Encruzilhada, em Santos, litoral de São Paulo.

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Passados 14 dias sem o paradeiro do rapaz, identificado como Bruno Magalhães, e sem sucesso nas buscas feitas pelo Corpo de Bombeiros, o caso tem sido acompanhado por agentes da Delegacia de Homicídios do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), informou a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP).

Bruno chegou em Santos no dia 5 de março e se hospedou em um hostel da cidade até o dia 12, relatou o irmão Marcelo Magalhães. Depois do dia 12, o turista acampou na praia do Góis, no Guarujá e, no dia 13, teria ido para a Praia do Sangava, na mesma cidade, onde também acamparia no local, informou o familiar.

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"O nosso último contato com ele foi no dia 14, em uma quinta-feira. Mas ele tinha informado que ia ficar sem sinal e sem telefone porque ia fazer essa parte de camping selvagem", disse Marcelo. Ele descreveu o irmão de como uma pessoa que tem o hábito de viajar e o gosto por acampar em locais perto da natureza, além de fazer passeios que tenham trilhas e cachoeiras.

O irmão de Bruno, que também é do Rio de Janeiro, está na Baixada Santista na companhia de um tio desde o dia 19, cinco dias depois de constatado o desaparecimento. Ele conta que o Corpo de Bombeiro realizou três trabalhos de buscas na região da praia do Sangava, e que a corporação parou de procurar pelo irmão por alegar "falta de evidências".

Marcelo afirma também que chegou a fazer algumas buscas por conta própria com o uso de drones, mas sem sucesso.

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A reportagem procurou o Sexto Grupamento de Bombeiros (Baixada Santista, Vale do Ribeira, e litoral sul do Estado) para comentar o caso, mas não teve retorno.

O irmão disse à reportagem que, nos últimos dias, soube que uma jovem teria registrado um boletim de ocorrência informando que teria sido assaltada por um grupo de criminosos, no mesmo dia e local onde supostamente estaria Bruno.

A vítima, afirma Marcelo, também teria informado no registro da ocorrência que teria presenciado a cena de um homem de características semelhantes as de Bruno que, ao ser abordado pelo mesmo grupo de suspeitos, teria recebido um tiro na coxa esquerda.

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Em nota, a pasta diz que "a Polícia Civil investiga o desaparecimento de um homem, de 34 anos, ocorrido no dia 14 de março, no bairro Encruzilhada, em Santos", e que "a equipe da unidade da 3ª Delegacia de Homicídios da DEIC, do Deinter 6, prossegue com as diligências para a localização do homem".

No mesmo comunicado, a SSP afirma que vai preservar outros detalhes do caso para "garantir a autonomia do trabalho policial".

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Local já foi usado para estocagem de drogas

A Praia do Sangava tem 170 metros de areia cercada apenas por mar e árvores. É a mais afastada e isolada da região - e não costuma ficar lotada de banhistas.

Na semana passada, a Polícia Militar encontrou cerca de 100 quilos de cocaína escondidos entre pedras em uma região da mata próxima à praia. A área foi definida pelos agentes como "um local de possível estocagem de entorpecentes" usada pelo crime organizado.

Na ocasião, as investigações apontaram que as drogas, posteriormente, seriam enviadas para o Porto de Santos de onde seriam exportadas para outros países dentro de navios internacionais.

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